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Cerca de 11 pessoas sofreram queimaduras por caravelas-portuguesas e águas-vivas nesta quinta, 30, em BC

Nesta quinta-feira (30), caravelas-portuguesas e águas-vivas causaram queimaduras em pessoas em diferentes praias de BC

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Nesta quinta-feira (30), caravelas-portuguesas e águas-vivas apareceram na Praia Central e na Praia do Buraco. Cerca de onze pessoas sofreram queimaduras em praias de Balneário Camboriú nesta quinta-feira, 30. Dados exatos serão contabilizado pelos guarda-vidas apenas no final do dia.

Até a data desta publicação, os guarda-vidas haviam socorrido sete pessoas que sofreram queimaduras de águas-vivas na praia Central, duas delas foram em crianças que precisaram ser atendidas pelos bombeiros, na altura da rua 3200 e 3800. Uma ocorrência também foi registrada na Praia dos Amores, proxima ao morro do Careca. As praias de Taquaras e do Buraco também tiveram ocorrências. Por volta das 18h, uma ocorrência foi registrada pelos bombeiros, de um homem de 26 anos com queimaduras de água-viva no braço, ele apresentava vermelhidão, inchaço e dores.

De acordo com os bombeiros, na maioria dos casos não tem como identificar se foi uma água-viva ou caravela-portuguesa, pois normalmente as pessoas saem do mar com as queimaduras.

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Caravelas-portuguesas e águas-vivas

Com as temperaturas altas do verão, a água do mar também fica mais quente, favorecendo o surgimento de águas-vivas e caravelas nas praias. Esses animais são jogados para a praia em razão dos ventos e das correntes.

Apesar de o fenômeno ser natural e comum, os banhistas devem evitar tocar nos organismos, pois eles liberam toxinas, que podem causar irritação forte, dor intensa e queimaduras de terceiro grau.

Em caso de contato, a pessoa deve lavar a área da pele atingida com a própria água do mar ou com vinagre. Ela jamais deve usar água doce, nem esfregar a região afetada. Se a dor e a vermelhidão não passarem com as horas, a pessoa deve procurar atendimento médico.

Segundo o Grupo de Busca e Salvamentos, quando ocorre a aparição desse animal-marinho, os guarda-vidas fixam bandeira Lilás na faixa de areia, elas indicam a presença de água-viva.

Sinais e sintomas são:

  • Os mais comuns são urticárias e queimaduras locais dolorosas que podem durar
  • de 30 minutos a 24 horas;
  • Casos mais graves, podem ocorrer dor de cabeça, mal-estar, náuseas, vômitos, cãibras, e outros que vão desde a dificuldade respiratória até as arritmias cardíacas, paralisia, delírio e convulsão;
  • A morte é rara, mas pode ocorrer por insuficiência respiratória ou choque, provocado por efeito da intoxicação.

O que fazer?

  • Se a sinalização estiver indicando presença de água viva, evite entrar na água;
  • Se você tiver contato com o animal, saia da água imediatamente;
  • Chame o guarda-vidas, ele saberá prestar os primeiros socorros;

Caso esteja em local sem guarda-vidas:

  • Lave abundantemente o local com água do mar para remover ao máximo os tentáculos aderidos.
  • Jamais utilize água doce, pois ela poderá estimular quimicamente (por osmose) os nematocistos que ainda não descarregaram sua peçonha.
  • Não tente, de modo algum, remover os tentáculos aderidos esfregando toalhas ou areia na região atingida. Procure desativar os nematocistos ainda íntegros banhando a região com ácido acético a 5% (vinagre) por cerca de 10 minutos.

Centro de Controle Operacional

Visando atender as demandas de saúde dos banhistas da Praia Central, a Prefeitura de Balneário Camboriú montou uma estrutura localizada na altura da Praça Almirante Tamandaré, com atendimento 24 horas. O Centro de Controle Operacional (CCO) atua como um serviço de resposta rápida em diferentes áreas, principalmente saúde e segurança. Caso ocorra algum imprevisto na faixa de areia, moradores e turistas podem procurar ajuda no CCO.

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