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Energia elétrica: consumo residencial aumenta 14% e inadimplência cresce 12% em SC

Medidas de isolamento social trazem consequências para o setor elétrico catarinense

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A Pandemia do novo Coronavírus trouxe duas consequências imediatas ao setor elétrico em Santa Catarina: a redução do consumo de energia elétrica e o potencial aumento da inadimplência no estado, conforme demonstrado abaixo:

Redução do consumo médio global de energia elétrica chega a 20% no estado

Após as medidas adotadas para evitar a contaminação por COVID-19 em Santa Catarina, em abril de 2020 a Celesc observou representativa redução de cerca de 20% no consumo médio global de energia elétrica no estado, em relação ao apontado na primeira quinzena do ano.

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A porcentagem corresponderia a índices registrados há, aproximadamente, 20 anos. O percentual foi puxado pela classe industrial (maior consumidora de energia elétrica), que registrou queda de 22% no consumo de energia, em relação ao mesmo período do ano passado; seguida pela classe comercial, com redução de 15% neste consumo.

Já a adoção de medidas de isolamento social levou as pessoas a permanecerem mais tempo em casa, elevando em 14% o consumo da classe residencial no último mês, em relação a abril de 2019.

Aumento de 12% na inadimplência da conta de luz em SC é reflexo da COVID-19

De acordo com levantamento da Celesc, em abril de 2020 a inadimplência entre os consumidores de energia elétrica em sua área de concessão teve um aumento de 12%, quando comparada ao mesmo período do ano passado. Esse percentual acompanha o índice registrado pelas demais distribuidoras que atuam no Brasil, conforme dado divulgado recentemente pelo Ministério de Minas e Energia.

O aumento é reflexo da medida anunciada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que proibiu o corte no fornecimento de energia por falta de pagamento das contas de luz, no prazo de 90 dias. Em Santa Catarina, o maior impacto foi entre as classes consumidoras Industrial e Comercial que, juntas, registraram aumento de cerca de 42% de inadimplência. Essa situação, somada à queda no consumo de energia dessas mesmas classes, deve afetar a saúde financeira das empresas e causam grande preocupação ao setor como um todo.

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