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Medidas restritivas: ‘É um remédio amargo, mas o único que temos’, diz governador

"Está sendo adotado por todos os países do mundo", justificou Carlos Moisés

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Entre as ações do Governo do Estado para combater a propagação do novo coronavírus em Santa Catarina está a ampliação e ativação de novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A previsão é liberar, até o fim de maio, 713 novos leitos em todas as regiões catarinenses para atender os casos mais graves da doença. Nas últimas duas semanas, 118 já foram implantados. O Estado também investiu R$ 76 milhões na compra de equipamentos para os leitos, insumos e EPIs para garantir a segurança dos profissionais de saúde e R$ 2,5 em publicidade.

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“A única maneira de evitar um número grande de mortes em Santa Catarina é ter o sistema de saúde pronto para receber os pacientes. Enquanto isso, há necessidade de manter as medidas restritivas. É um remédio amargo, mas o único que temos, recomendado pela OMS e Ministério da Saúde e está sendo adotado por todos os países do mundo. Nenhum país até hoje conseguiu enfrentar essa crise mantendo o sistema de saúde funcionando perfeitamente”, frisou o governador Carlos Moisés.

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Investimento de mais de R$ 76 milhões em insumos e equipamentos

O Governo de Santa Catarina já fez a encomenda de 230 monitores e 200 ventiladores mecânicos, fundamentais para o atendimento dos pacientes graves. A previsão de entrega é entre abril e maio. Os investimentos do Estado na compra destes equipamentos, insumos e EPIs somam R$ 76 milhões.

Nesta segunda-feira, 30, foram recebidas do Governo Federal 135 mil máscaras de proteção, 600 óculos, 72 frascos de álcool, 270 caixas de luva e 12,3 mil aventais. Ainda há necessidade de mais insumos, uma vez que é necessário proteger trabalhadores de mais de 150 hospitais, 54 unidades de pronto-atendimento, 1.873 unidades básicas de saúde, policiais civis e militares, bombeiros e servidores do sistema penitenciário.

Hospitais vocacionados

Outra medida que está sendo adotada é a definição de um hospital vocacionado para atendimento de pacientes com o novo coronavírus por região. Na Grande Florianópolis é o Hospital Florianópolis e no Sul do estado, o Hospital Regional de Araranguá Affonso Ghizzo. Já no Norte, a unidade referenciada é o Hospital Municipal São José, em Joinville, e na Serra, o Hospital Tereza Ramos, em Lages. No Extremo Oeste, a função fica a cargo do Hospital Terezinha Gaio Basso, de São Miguel do Oeste.

Hospitais filantrópicos também estão sendo sondados para servirem como referência em outras regiões. “Não significa que os demais não atenderão. O que precisamos é ter hospitais vocacionados para receber os casos mais complexos”, ressaltou o secretário de Estado da Saúde, Helton de Souza Zeferino.

“Desde o início da instalação do Centro de Operações de Emergência em Saúde já adotamos medidas para proteger a população de Santa Catarina. No primeiro dia, já bloqueamos 70 leitos de UTI para receber pacientes com a Covid-19, de todos os hospitais. Também avançamos para os chamados leitos extrateto, que são aqueles que os hospitais filantrópicos utilizam para atendimentos privados ou de planos de saúde, mas que podem ser disponibilizados ao Estado, ampliando ainda mais a disponibilidade para mais 46 leitos. A rede de hospitais filantrópicos tem sido uma grande parceira”, detalhou o secretário.

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