Moradores relatam furtos, invasões, vendas e uso de drogas na 3ª Avenida altura da rua 3000. O vídeo de um furto de bicicleta na região desencadeou as denúncias na noite da última segunda-feira, 14.
Uma dupla cometeu dois furtos de bicicleta em menos de uma hora na tarde da segunda-feira, 14, no Centro de Balneário Camboriú. Nos dois casos as bicicletas estavam presas em placas de trânsito em calçadas. Os crimes foram registrados por câmeras de segurança de prédios próximos aos locais do furto.
O primeiro furto aconteceu às 14h59, na rua 1910, entre a Avenida Brasil e Avenida Atlântica. Um jovem conta que usava a bicicleta do sogro para ir trabalhar e que prendia a bicicleta na placa em frente a conveniência onde trabalha. Segundo ele, o furto aconteceu no momento em que ele fechou o local. A vítima buscou as imagens na câmera e flagrou dois homens tirando um alicate de uma mochila, cortando o cadeado e fugindo, um pedalando e o outro sentado no quadro da bicicleta. O rapaz relatou que não fez o Boletim de Ocorrência pois na visão dele não vai adiantar de nada.
Às 15h46 a dupla, montada na bicicleta recém furtada, foi flagrada por uma câmera de monitoramento furtando outa bicicleta na rua 3550. Os criminosos se dirigiram até a esquina da 3ª Avenida observaram o movimento da rua e foram se aproximando devagar da bicicleta. Um deles tirou o alicate da mochila cortou o cadeado e os dois fugiram pela Terceira Avenida, com as bicicletas furtadas.
A vítima só soube do furto por volta das 20h, quando saiu do trabalho. A moça também utilizava a bicicleta para trabalhar. Ela entrou em contato com a Polícia Militar que a orientou a fazer Boletim de Ocorrência Online.
O local do segundo furto foi cenário de um assalto no dia 23 de dezembro de 2021. O crime foi registrado pela mesma câmeras de segurança da vizinhança. A dupla estava saindo do prédio onde trabalham na limpeza, elas desceram a rua 3550 entre a Terceira Avenida e a marginal, quando um homem em uma moto veio na contramão e anunciou o assalto. O ladrão levantava a camisa fazendo menção que estava armado, e pedia os celulares das vítimas. O assalto foi interrompido por moradores que correram para a rua para ajudar as moças que berravam pedindo socorro. A Guarda Municipal chegou a localizar a moto porém o homem negou o crime e foi liberado.
Moradores reclamam de furtos e invasões na altura da rua 3000
Uma moradora da rua 3100 relata como o prédio onde reside foi invadido. “Nós moramos em um prédio de esquina na 3110 , prédio verde. Na madrugada do dia 10 de março o ladrão entrou no prédio na madrugada, levou a primeira bicicleta as 02h. Depois voltou e levou a nossa bicicleta e uma motinha elétrica. Nosso prédio abre com tag, acreditamos que eles usaram um ferro para acionar o botão q abre a porta e levou tudo. Só demos a falta dos objetivos no outro dia pela manhã”.
Há duas semanas invadiram outro edifício na rua 3100 e furtaram uma bicicleta, o caso aconteceu em um sábado às 9h. A moradora relata o crime: “Nosso Condomínio tem frente para a Terceira Avenida, mas tem 3 portões de garagem na 3.100. O autor do furto veio pela Terceira, sentido sul/norte, passou pela frente (rótula) da 3.100 onde estavam os carros da PM e entrou no condomínio pelos fundos na Terceira Avenida. O ladrão forçou todos os portões e porta de banhistas até conseguir abrir um dos portões, ele forçou tanto o motor que acabou queimando. Entrou, foi bicicletário escolheu uma bicicleta sem cadeado, retirou ela e saiu pela porta de banhistas. Detalhe, dois carros da Polícia Militar estavam na 3.100 apurando um furto que aconteceu na noite anterior em uma construção da Silva Packer. O cara ignorou até o fato de ter polícia do lado. Muita sensação de impunidade e segurança da parte dele”.
Mulher relata perseguição na 3ª Avenida
Uma moradora procurou o Camboriú News para relatar uma situação de perseguição na Terceira Avenida, na altura da 3300.
“No domingo, 13, por volta das 6h eu estava indo trabalhar e vi um homem de bike com capuz preto cercando uma mulher (ela tava sozinha) ela falou que ele estava seguindo ela. Ela me parou no meio da rua pedindo pra eu ficar com ela, eu fiquei, e o homem continuo olhando até sumir. Eu fiquei com ela e a gente foi junto até um lugar onde tinha pessoas graças a Deus não aconteceu nada. Se eu não tivesse encontrado ela, capaz dela ser assaltada, ou quem sabe, a vítima podia ser eu, já que uma das duas ia estar sozinha.”, conta a mulher.
Venda de drogas no final da terceira Avenida é constante
Moradores relatam que a venda de drogas é frequente nas esquinas das transversais da 3ª Avenida. O esquema parece ser bem planejado e funciona sempre do mesmo jeito, o comprador fica na calçada de alguma esquina e um homem se aproxima entrega algo e seguem cada uma para um lado. São sempre as mesmas figuras que aparecem do nada, fazem as entregas e quase sempre somem sentido marginal.
Além da venda o consumo de drogas é muito comum nas travessais. Moradores de rua costumam dormir e consumir drogas nas frentes das garagens.
