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Suposto esquema de caixa 2 coloca candidatura de Juliana Pavan sob investigação

Candidatura de Juliana Pavan é alvo de denúncia por suposto esquema de corrupção

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A Coligação Pra BC Seguir Avançando, encabeçada pelos candidatos Peeter Grando e David La Barrica, anunciou nesta terça-feira (01) que protocolará uma ação judicial contra a candidatura de Juliana Pavan à prefeitura de Balneário Camboriú. A decisão foi anunciada durante uma coletiva de imprensa, motivada por uma reportagem publicada no jornal Folha de São Paulo, que revelou supostos esquemas de corrupção envolvendo a campanha de Pavan e sua ligação com o lobista Glauco Piai.

A coligação afirma que Pavan estaria envolvida em um esquema de captação ilícita de recursos, doações ilegais e caixa 2, o que teria desequilibrado o processo eleitoral na cidade. Peeter Grando declarou que a cidade está em risco de cair nas mãos de “pessoas erradas” e questionou diretamente o envolvimento de Pavan com Glauco Piai, que foi preso recentemente com uma grande quantia de dinheiro em espécie.

Ação por Abuso de Poder Econômico e Político

A coligação informou que entrará com uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) para investigar as denúncias, que incluem abuso de poder econômico e político. Segundo Grando, há evidências de que a campanha de Juliana Pavan recebeu doações ilegais de empresas, o que configuraria crime eleitoral. A ação solicitará a cassação do registro da candidatura de Pavan, além da quebra de sigilo bancário e telefônico dos envolvidos para apurar a origem dos recursos.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

O advogado da coligação, Dr. Nilson, afirmou que as provas levantadas até agora indicam a existência de um caixa 2 na campanha adversária. “Vamos pedir a quebra de sigilos para que seja feita uma investigação profunda, porque o que estamos vendo aqui é um esquema que compromete a normalidade das eleições”, disse Nilson.

Denúncias de Doações Ilegais e Caixa 2

A coletiva de imprensa focou nas acusações relacionadas a doações irregulares e repasses financeiros não declarados. Grando mencionou que, de acordo com a reportagem da Folha de São Paulo, a campanha de Juliana Pavan teria recebido, por meio de transferências via Pix, valores que somam mais de R$ 1 milhão. Além disso, uma quantia de R$ 20.000 teria sido destinada a uma agência de publicidade que trabalha para a candidata, mas que não foi registrada na prestação de contas oficial.

“Se esses valores foram destinados à campanha e não constam na prestação de contas, trata-se de um crime eleitoral”, afirmou Peeter, acrescentando que a investigação também examinará a origem de R$ 100.000 encontrados com o lobista Glauco Piai, que supostamente fazia parte do esquema de captação de recursos para a campanha.

Relação com o Lobista Glauco Piai

Peeter Grando pediu explicações públicas de Juliana Pavan e seu pai, Leonel Pavan, ex-prefeito de Balneário Camboriú e atual candidato à prefeitura de Camboriú. Ele questionou diretamente o papel de Glauco Piai na campanha de Pavan, afirmando que até agora não houve qualquer esclarecimento sobre o envolvimento do lobista preso com dinheiro vivo.

Peeter desafiou Pavan a revelar suas comunicações e registros bancários para provar que não teve participação no esquema. “Se Juliana Pavan não tem nada a esconder, que ela abra seu sigilo telefônico e bancário e mostre à população de Balneário Camboriú que ela não está envolvida”, exigiu Grando.

Histórico de Acusações

O histórico de Glauco Piai também foi lembrado na coletiva, com menções a seu envolvimento em esquemas de corrupção em São Paulo, especialmente em contratos fraudulentos de merenda escolar durante a gestão de Marta Suplicy (PT). Segundo o prefeito Fabrício Oliveira, os métodos usados por Piai no passado são os mesmos que estão sendo observados agora em Balneário Camboriú. “Não é a primeira vez que esse tipo de denúncia surge contra ele. Os mesmos métodos de corrupção usados em São Paulo estão aparecendo aqui”, pontuou Fabrício.

A coligação argumenta que a candidatura de Juliana Pavan está profundamente comprometida por essas denúncias, que, se confirmadas, podem invalidar o pleito. Dr. Nilson destacou que o objetivo principal da ação judicial é restaurar a legalidade do processo eleitoral, que teria sido corrompido pela influência financeira ilícita.

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