A comissão, constituída por meio da portaria nº 1569/2019, que instituirá a criação e implantação de políticas públicas na educação inclusiva de Camboriú reuniu-se pela primeira vez nesta quarta-feira, dia 16.
Para a secretária de Educação, Alecxandra Maria Vitorassi Rosa, este é um momento importante para a educação especial do município. “Esta comissão torna-se fundamental para termos as diretrizes da inclusão na prática, pois a educação especial perpassa todos os níveis da educação básica e que incluir é muito mais do que ter um monitor ao lado da criança, uma vez que isso, muitas vezes, caracteriza inserção e não inclusão. Uma vez que, nem toda criança necessita de alguém que a acompanhe o tempo todo, muitas delas são autônomas e funcionais, o que se torna indispensável no processo de inclusão”, ressaltou.
Atualmente, Camboriú possui um sistema de mapeamento da Educação, ao todo são 30 unidades de atendimento escolar, sendo elas: Centros de Educação Infantil (CEIs), Escolas e Escolas de campo, Centros de Educação Municipal para Jovens e Adultos (CEMJA) e Pré escolas, atendendo no total 13.600 JÁ PASSA DISSO alunos, devidamente matriculados. Desses, 285 são alunos diagnosticados com algum tipo de deficiência ou com transtornos globais do desenvolvimento, sendo 192 meninos e 93 meninas, distribuídos nos períodos matutinos e vespertinos.
O município disponibiliza 86 profissionais, que prestam o apoio necessário aos alunos com comprometimento na funcionalidade das atividades de vida diária (AVDs), sendo que 56 deles são profissionais com carga horária de 40 horas/aula e 30 deles com 20 horas/aula. A comissão, que é formada por representantes da educação municipal, associações de pais, entidades de classe e saúde, se reunirá novamente no dia 29 de outubro.
