A situação em Santa Catarina continua crítica devido às fortes chuvas. Segundo dados divulgados pela Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família (SAS), até a tarde de domingo, 8 de outubro, o número de cidades com abrigos abertos subiu para 52. Além destas, outros municípios já têm abrigos preparados, à espera de serem ativados se a situação piorar.
Rio do Sul, localizada no Alto Vale do Itajaí, é a cidade mais afetada até o momento. Relatórios apontam que há 998 pessoas em 21 abrigos e outras 6.900 desalojadas. Outras cidades significativamente impactadas incluem Blumenau, com nove abrigos, Tubarão com oito e Lontras com sete. Atualmente, há um total de 121 abrigos em operação, e espera-se que esse número aumente dada a persistência das chuvas.
Nesses abrigos, as equipes de Assistência Social dos respectivos municípios estão trabalhando incansavelmente, não só oferecendo acolhimento, mas também cadastrando moradores e identificando as necessidades específicas de cada família.
Maria Helena Zimmermann, secretária da SAS, enfatiza que o órgão, em coordenação com a Defesa Civil e outros serviços de emergência, monitora a situação de perto. “O governador Jorginho Mello nos instruiu a priorizar a segurança e o bem-estar de nossa população. Estamos enfrentando tempos difíceis, mas com união e solidariedade, superaremos esta crise e reconstruiremos tudo que foi devastado”, disse ela.
A SAS instituiu uma sala de situação, onde uma equipe especializada mantém contato com assistentes sociais de todos os municípios atingidos. Até o momento, mais de 140 cidades receberam assistência. A SAS também faz parte do Grupo de Ações Coordenadas (Grac), que se mobiliza em situações de emergência junto à Defesa Civil.
Ações Humanitárias
O Governo de Santa Catarina, por meio de suas agências de emergência, já despachou suprimentos essenciais, como colchões, kits de higiene e cestas básicas, para as áreas mais atingidas. Uma nova remessa de ajuda foi entregue a Rio do Sul, uma das cidades mais prejudicadas, neste domingo.
Os cidadãos são incentivados a se unirem a esses esforços, doando itens essenciais ou oferecendo ajuda voluntária nos abrigos.