O levantamento realizado pelo Laboratório de Conservação e Gestão Costeira da Escola do Mar, Ciência e Tecnologia da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), com base nos dados no Ministério da Saúde, Secretaria de Estado de Santa Catarina e Defesa Civil de Santa Catarina divulgados no dia 7 de maio, aponta que todas as regiões do Estado possuem casos de Covid-19. Os pesquisadores chamam a atenção para o deslocamento do vírus no Estado, considerado pequeno do ponto de vista territorial, afetando municípios sem infraestrutura.
Nesta semana, de acordo com as análises dos dados oficiais, Santa Catarina está em 9º lugar no número de casos registrados entre os 27 estados brasileiros (3.082 casos), segue como Estado com o maior número de acometimento do novo coronavírus no Sul do Brasil, com 55,2% dos casos. O Estado está em 16º lugar (63) em número de óbitos e sua taxa de acometimento está em 2,04%. A região brasileira com maior número de casos é a sudeste com 44,9% dos casos, sendo a região Sul a penúltima no número de casos (5,1%).
Entre os dias 4 e 7 de maio, Santa Catarina teve um incremento de 17,49% no número de casos enquanto o Brasil teve um incremento de 28,4% nos casos. Em número de óbitos, o Estado registrou um aumento de 14,5% de mortes. Atualmente, 155 municípios já possuem casos confirmados da doença, ou seja, 52,5% dos municípios catarinenses, sendo que na segunda-feira (4) eram 142, um incremento do 9% em quatro dias. A Macroregião Sul apresenta 36 municípios com casos da Covid-19, seguida do Meio Oeste e Serra Catarinense (31 municípios) e da Grande Oeste (26 municípios).
A Macrorregião Sul do Estado possui o maior número de casos com 645 casos (20,9%); seguida pela Grande Florianópolis com 535 casos (17,3%) e Região da Foz do Rio Itajaí com 447 casos (14,5%) dos casos. A região de maior óbito continua a ser a Macroregião Sul com 20 óbitos, seguida pela Grande Florianópolis com 12 casos e a Foz do Rio Itajaí com 11 casos.
As mulheres continuam sendo as mais acometidas pelo vírus em Santa Catarina, elas representam 54,9% do total e 45,1% são de homens – tal fato decorreu em todo o mês de abril e início de maio. A faixa de idade com maior acometimento da doença segue entre 30 e 39 anos com 25,8% dos casos (796 casos), seguida pela faixa de 40 de 49 anos (636 casos) ou 20,6% dos casos. As menores taxas de acometimentos estão entre 0 e 9 anos (45 casos), entre 80 e 89 anos (51 casos) e mais de 90 anos com apenas 10 casos.
Os dez municípios com maior número de casos em relação a população total são os seguintes:
O município com maior número de casos em relação a sua população total é Ponte Cerrada, localizada no Grande Oeste onde Chapecó é o município polo. Sete dos municípios estão situados no Meio Oeste Catarinense em que Concórdia é o município polo. Dois municípios localizam-se na Macroregião Sul, na qual aparecem o maior número de casos no Estado. Destaca-se que 80% destes municípios possuem menos de 10 mil habitantes, locais estes mais dependentes de infraestrutura de saúde dos municípios polo.
Os pesquisadores da Univali destacam dois momentos importantes que refletem na dinâmica das análises do mês de abril: a abertura controlada dos setores de serviços, no dia 13 de abril; e a abertura ampliada no dia 21 de abril. “Fica evidente nos dados apresentados pela Secretaria Estadual da Saúde que estas datas foram momentos com grandes consequências para o incremento dos casos em dias posteriores, como pode ser visto em todas as regiões do estado de Santa Catarina. Em uma análise territorial mais ampla, no dia 27 de abril, o número de municípios do interior de Santa Catarina suplanta o número de municípios costeiros de Santa Catarina acometidos pela Covid-19″, ressalta o professor Marcus Polette, coordenador do Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental e docente da Escola do Mar, Ciência e Tecnologia, que lidera as análises na Univali. O pesquisador afirma ainda que a distribuição de casos da doença ocorre de maneira desigual entre os municípios, sendo que muitos deles possuem características rurais.
Foz do Rio Itajaí
Durante o período de quatro dias, a Foz do rio Itajaí registrou um incremento de 16,4% de incidência de casos. Neste período não foram registrados óbitos na região e Camboriú e Itajaí apresentam o maior número (3). Segundo os dados da Secretaria Estadual da Saúde, os municípios com o maior número de casos são: Itajaí (122), Balneário Camboriú (118), Navegantes (82) e Camboriú (76). Importante considerar que estes são também os municípios que se encontram em maior relação social e econômica pela conurbação e movimentos pendulares diários. Nesta semana, Bombinhas registrou um caso confirmado e também Luiz Alves (registrou nesta sexta-feira 8). Com isso, todos os municípios da Amfri têm casos da doença.
Durante o período de uma semana, o município com maior incremento de casos em números absolutos foram Itajaí – com 55 casos em uma semana-, Balneário Camboriú – com 33 casos- , e Navegantes – também com 33 casos.
Quanto ao coeficiente de incidência de casos da doença por 1 milhão de habitantes, o maior coeficiente de incidência continua sendo o município de Camboriú (880/1.000.000), considerado em estado de emergência (50% acima da incidência nacional), seguidos por Navegantes (859/1.000.000) e Balneário Camboriú (850/1.000.000), considerados em estado de atenção (número de casos entre 50% e a incidência nacional).
No que se refere ao coeficiente de mortalidade por 1 milhão de habitantes, os municípios com os maiores coeficientes de mortalidade continuam sendo Porto Belo (47/1.000.000) e Camboriú (36/1.000.000). Estes agora em estado de atenção (entre 50% e a incidência nacional).
Todos nós iremos pegar o vírus.
1 – Queremos saber se o protocolo de administração da Hidroxicloroquina + Azitromicina + Zinco entre o segundo e quarto dia da confirmação da contaminação está sendo seguido e administrado?
2 – Queremos saber tambem se o quadro se agravar se está sendo administrado o anti coagulante para o sangue a fim de, caso chegue o sangue aos pulmões, os alvéolos não fiquem entupidos pelo sanque coagulando impedindo o paciente de respirar? Se chegar a entupir os alveolos, dificilmente o respirador irá funcionar e o paciente pode vir a falecer!e
3 – Qual o numero de pessoas que se curaram? esse numero é importante sabermos para acompanhar se estão sendo tratados adequadamente.
Seguindo todos esses protocolos, dificilmente alguma pessoa venha a falecer pelo coronavirús, a não ser que já tenha algum doença instalada que prejudique o tratamento!