Balneário Camboriú registra sete casos de dengue, sendo três autóctones (contraídos dentro da cidade), dois importados, um indeterminado e um em investigação, além de um caso de Chikungunya não residente. Ao todo, são 529 focos do mosquito Aedes Aegypti espalhados pelos bairros da cidade. O Centro soma 122 e é o bairro com mais focos do mosquito, seguido pelos bairros Nova Esperança com 80; Nações com 42; e Barra, com 36.
“O calor aliado às chuvas do verão contribuem para uma maior proliferação dos criadouros. Portanto, é necessário contar com a ajuda da população para eliminar possíveis focos do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya”, explica a diretora da Vigilância Ambiental, Eliane Guedes. A profissional ainda recomenda o uso de inseticidas aerossóis, encontrados facilmente nos supermercados, e o uso de repelentes para proteção contra a doença.
As equipes da Vigilância Ambiental, da Secretaria de Saúde de Balneário Camboriú, estão intensificando as visitas em comércios e residências de regiões que registram casos positivos de dengue. Nestes locais, profissionais do Programa de Combate à Dengue também fazem a aplicação de inseticida, conhecido como “fumacê”. O objetivo é orientar os moradores quanto à proliferação do mosquito da dengue e eliminar possíveis criadouros.
Os agentes de endemias estão vacinados contra a Covid-19, são uniformizados e identificados com crachás com os logos da Prefeitura e do Programa de Combate à Dengue. Em caso de dúvidas, a população pode entrar em contato com o setor pelo telefone (47) 3261-6264 para confirmar a visita. A equipe atende denúncias feitas à Ouvidoria Municipal, pelos telefones (47) 3267-7024, 0800 644 3388, ou WhatsApp (47) 99982-1979.
Os principais sintomas da dengue são:
— febre alta, de 39 °C a 40 °C, de início abrupto;
— dor de cabeça;
— fraqueza;
— dores no corpo;
— dores nas articulações;
— dor no fundo dos olhos.
Ao perceber os sintomas deve procurar o serviço de saúde imediatamente.
Métodos de prevenção:
— evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usá-los, coloque areia até a borda;
— mantenha lixeiras tampadas;
— deixe os depósitos d’água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água;
— plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água;
— trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana;
— mantenha ralos fechados e desentupidos;
— lave com escova os potes de comida e de água dos animais no mínimo uma vez por semana;
— retire a água acumulada em lajes;
— mantenha fechada a tampa do vaso sanitário;
— evite acumular entulho, pois ele pode se tornar local de foco do mosquito da dengue;
— denuncie a existência de possíveis focos de Aedes aegypti para a Secretaria Municipal de Saúde;
— caso apresente sintomas de dengue, chikungunya ou vírus da zika, procure uma unidade de saúde para o atendimento.
Fala para ir nos condomínios residenciais. Aqui no Riviera tem uma piscina gigante desde dezembro com água verde. Porque estão reformando. Eai, vem o pessoal da dengue ou só em casa de pobre