O Tribunal do Júri de Balneário Camboriú acatou a tese do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e condenou Alexandre Castro Martins a 22 anos e nove meses de reclusão pela morte de Leandro dos Santos. O crime foi praticado em uma quitinete no bairro Nova Esperança, em Balneário Camboriú. A vítima morreu por asfixia depois de ser enforcada com uma corda.
Alexandre foi condenado por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e meio cruel (asfixia), e por pertencer a uma organização criminosa. O réu vai cumprir a pena em regime inicial fechado e teve negado o direito de recorrer em liberdade, em função da pena ser superior a 15 anos de prisão.
O crime ocorreu no dia 30 de janeiro de 2021. Fazendo uso de uma corda, Alexandre enforcou a vítima, matando-a por asfixia, conforme consta no laudo pericial. Consta ainda na denúncia do MPSC que o condenado e a vítima eram integrantes de uma organização criminosa.
Ao furtar uma bicicleta no município de Itajaí, Leandro causou o descontentamento do comando da organização que decretou sua morte. Ele foi morto na quitinete onde o condenado morava.
O Promotor de Justiça, Luís Eduardo Couto de Oliveira Souto, da 8ª Promotoria de Justiça da Comarca de Balneário Camboriú, atuou perante o Tribunal do Júri.
Outras duas pessoas constam na denúncia do Ministério Público pelo homicídio. Uma delas está foragida e o processo em relação a ela está suspenso. O terceiro acusado foi julgado junto com Alexandre e absolvido, como requerido pelo Promotor de Justiça por entender que não havia provas suficientes para comprovar sua participação nos crimes.