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BCprevi: Sindicato acusa nova lei de prejudicar mulheres, cobra vereadoras e prefeita e provoca briga na Câmara

Publicações do SISEMBC questionando posicionamento de Jade Martins e Ciça Muller geram confusão durante sessão

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As postagens do Sindicato dos Servidores Municipais de Balneário Camboriú (SISEMBC) sobre o Projeto de Lei Complementar 4/2025, que altera o regime previdenciário dos servidores públicos, acirraram os ânimos na sessão da Câmara desta terça-feira (11). O sindicato publicou uma série de postagens nas redes sociais cobrando a posição das vereadoras Jade Martins (MDB) e Ciça Muller (PDT) sobre a proposta, alegando que a nova legislação fará as mulheres trabalharem mais.

Nos stories do Instagram, o sindicato questionou as parlamentares com frases diretas, destacando que o projeto aumenta em três anos o tempo de contribuição dos homens e em cinco anos o das mulheres. Uma das publicações afirmava:

“Momento da verdade para as vereadoras de Balneário Camboriú: como votarão as lideranças femininas na Câmara de Vereadores?”

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Outra publicação criticava a prefeita Juliana Pavan, reforçando que a primeira mulher a comandar o município estaria impondo regras mais duras para as mulheres na previdência.

“A primeira mulher prefeita da história de Balneário Camboriú quer fazer as mulheres trabalharem mais” – dizia o post, seguido de uma citação: “O que fazemos em vida ecoa para toda eternidade.”

Reação na Câmara: Jade Martins responde e bate-boca com sindicalista

O impacto das postagens se refletiu diretamente na sessão legislativa. Durante a plenária, a vereadora Jade Martins subiu à tribuna para responder às cobranças do sindicato.

“Eu não ia usar essa tribuna hoje, mas é necessário esclarecer alguns pontos. O sindicato publicou uma foto minha e da vereadora Ciça nos questionando sobre o BCPrevi, enquanto nenhum vereador homem foi cobrado. Isso é lamentável”, declarou Jade.

A vereadora acusou o sindicato de agir de forma misógina ao expor apenas as parlamentares mulheres.

“Essa postagem foi uma publicação misógina, porque em momento algum um vereador homem foi questionado sobre sua posição no projeto. Fica claro que há uma tentativa de jogar a responsabilidade apenas sobre nós”, afirmou.

A fala gerou reação imediata da presidente do Sindicato dos Servidores, Mariza Zerbato, que acompanhava a sessão da plateia e interrompeu o discurso da parlamentar.

“Vota não vem com emenda! Emenda sorrateira!”, rebateu Mariza, referindo-se a uma proposta de alteração no projeto que Jade Martins defendeu.

O bate-boca entre as duas escalou rapidamente. Jade insistiu que o sindicato havia se recusado a discutir possíveis mudanças na proposta, enquanto Mariza continuou protestando.

“Eu pedi para retirar, não quero emenda, eu pedi para retirar, não quero emenda sua!”, disse a presidente do sindicato.

O presidente da Câmara, Marcos Kurtz, interveio, tentando restaurar a ordem.

“Marisa, se o sindicato quiser se manifestar, basta solicitar o tempo, e vamos abrir a palavra para vocês. Mas, se continuar se manifestando dessa forma, não haverá condições de dar continuidade”, advertiu Kurtz.

Mariza rebateu: “Ela fica me citando e eu não tenho que falar? Me dá a tribuna então!”.

Após a discussão, o líder do governo, vereador Alessandro Teco, anunciou a retirada do projeto da pauta. De acordo com informações a decisão da retirada já havia sido tomada durante uma reunião durante a tarde de terça-feira, 11, entre sindicato e presidente da camara e líder do governo.

Pressão política e bastidores da retirada de pauta

O recuo do governo e a retirada do BCPrevi da pauta oficial da sessão levantaram suspeitas entre os servidores. Apesar das justificativas de que o projeto precisava de mais discussão, fontes dentro da categoria apontam que a decisão pode estar relacionada à ausência de três vereadores aliados da prefeita Juliana Pavan.

Os parlamentares Ciça Muller (PDT), Eduardo Zanatta (PT) e Anderson Santos (PL) estavam em Brasília e não participaram da votação. Anderson, apesar de ser do PL, tem votado com os vereadores da base governista nos projetos enviados pela prefeita.

A polêmica segue sem desfecho e deve voltar a ser discutida nas próximas sessões. Enquanto isso, o sindicato continua mobilizando os servidores para pressionar o Legislativo contra a aprovação da proposta.

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