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A puxada de tapete de Jorginho Mello no Prefeito Fabrício

A abrupta substituição do comando do 12º Batalhão de Polícia Militar reforça a ideia de que esta não foi uma decisão técnica, mas sim uma rasteira política

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No intrincado tabuleiro político de Santa Catarina, uma jogada audaciosa e controversa acaba de ser realizada. Em Balneário Camboriú, o governador Jorginho Mello é suspeito de orquestrar uma manobra que reverberou pelos corredores do poder: a troca abrupta do comando do 12º Batalhão de Polícia Militar.

O comandante Rafael Vicente, reconhecido pelo alinhamento com as políticas de segurança do prefeito Fabrício Oliveira, foi substituído pelo tenente-coronel Eder Jaciel de Souza Oliveira, um movimento que levantou sobrancelhas e suspeitas. Essa alteração não é apenas um rearranjo burocrático; ela carrega consigo um peso político significativo. A aliança entre a Polícia Militar e a Guarda Municipal, que até então navegava em águas calmas, agora enfrenta mares agitados, ameaçando desestabilizar um dos pilares da administração de Fabrício: a segurança pública.

É impossível ignorar o contexto eleitoral em que essa mudança ocorre. Carlos Humberto, deputado estadual com olhos fixos na cadeira de prefeito de Balneário Camboriú, parece estar jogando suas cartas através dessa alteração no comando. O apoio de Carlos Humberto teria sido crucial para a ascensão política de Jorginho Mello, tanto para o Senado em 2018 quanto para o governo do estado em 2022. Agora, emerge a suspeita de que essa troca de comando é uma retribuição, uma manobra para enfraquecer o governo de Fabrício e pavimentar o caminho para as ambições do deputado.

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Fabrício Oliveira e Rafael Vicente emergem como as figuras lesadas nesta história. A gestão de Fabrício, que priorizava a segurança pública, agora enfrenta um desafio inesperado e, talvez, injusto. A abrupta substituição de Vicente, antes de completar dois anos no comando, reforça a ideia de que esta não foi uma decisão técnica, mas sim uma rasteira política.

A Polícia Militar, neste cenário, torna-se um peão em um jogo maior, manipulado por interesses políticos e eleitorais.

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