Em uma ocorrência marcante na terça-feira, dia 06 de fevereiro, a tranquilidade dos rotineiros treinos em uma academia na Rua 3300, no centro de Balneário Camboriú, foi quebrada após um conflito entre dois indivíduos. O episódio, desencadeado próximo das 22h, não demorou para sair do controle, culminando em uma agressão que se alastrou para fora do estabelecimento. Resultado: um indivíduo de 36 anos precisando de cuidados médicos, socorrido pelo SAMU.
A ocorrência foi registrada oficialmente às 22h15 pela Polícia Militar. Segundo o depoimento da parte lesada, o embate teve origem em um gesto mal compreendido, quando o homem tentou passar um suplemento de creatina ao irmão de uma conhecida. Interpretado erroneamente pelo esposo da dita amiga, o ato desencadeou um debate acirrado, evoluindo para um confronto de natureza física.
A escalada do conflito, inicialmente contida ao espaço físico da academia, rapidamente se expandiu para o ambiente externo, onde o indivíduo foi submetido a uma série de ataques: socos, pontapés e até um impacto direto na cabeça, perpetrado com o uso de uma cadeira, além da destruição de seu celular.
As lesões acarretadas, incluindo danos cranianos e a fratura de um dedo, demandaram intervenção médica imediata. O agressor, por sua vez, evadiu-se antes da chegada das autoridades.
Em contrapartida, alegações do acusado, obtidas pela nossa redação, pintam um quadro diferente. Ele contesta as acusações, defendendo que a agitação foi motivada por provocação e ameaças do homem colocado como “vítima”.
Segundo o acusado, a necessidade de intervir surgiu após notar uma abordagem questionável do indivíduo para com sua esposa e irmã. Ele descreve que a insistência do homem em dialogar, apesar da clara recusa das mulheres, configurou o estopim do desentendimento.
A revelação de que sua esposa era comprometida apenas intensificou a situação, com o provocador se recusando a arrefecer, culminando em ameaças verbais e o convite para o confronto que se seguiu. “Ele buscava o confronto”, afirma, argumentando que sua inexperiência em brigas não o impediu de se defender quando pressionado.
Reconhecendo o erro em retomar a contenda após uma pausa, o homem encara suas ações como reação necessária frente às incessantes ameaças.