Balneário Camboriú foi palco de um final de semana inesquecível para os amantes do bodyboarding. A segunda etapa do Circuito Catarinense, o Estaleirinho Bodyboard PRO, realizado entre os dias 13 e 15 de setembro, reuniu 97 atletas em busca do título.
Agraciados com um swell no sábado, as boas condições de onda favoreceram os competidores. Apesar do vento forte no final da tarde, o primeiro dia de competição foi marcado por performances de alto nível técnico. No domingo, o mar mais liso e o vento terral garantiram condições ainda melhores para as manobras.
A competição foi marcada por disputas acirradas em todas as categorias. O PRO Masculino, por exemplo, contou com 25 baterias antes de chegar às quartas de final, exigindo dos atletas muita concentração e resistência. Leandro Gonçalves, do Paraná, levou a melhor com a maior nota do evento (9.0). No feminino, Joselani Amorim, do Rio Grande do Sul, e Neymara Carvalho, do Espírito Santo, deram um show de técnica e experiência.
Na Open Feminino, Joana Pereira precisou de apenas uma onda para levar a bateria. A atleta de SC, pegou um tubo e executou a manobra 360, que lhe rendeu a nota 8.50 logo na primeira onda. Enquanto Lucas Bellini, na Open Masculino, fez a melhor nota da bateria com um 8.25, somando 15 pontos e levando o primeiro lugar.
FECAB: um novo momento para o bodyboarding catarinense
A atual gestão da Federação Catarinense de Bodyboard (FECAB), liderada por Cris Fontoura, tem sido elogiada por revitalizar o Circuito Catarinense de Bodyboarding. A organização impecável dos eventos, a estrutura profissional e o incentivo aos atletas têm contribuído para o crescimento da modalidade em Santa Catarina.
Um mergulho no passado
O Mundial Katherine Melo de 2009 foi um dos assuntos mais comentados durante o campeonato. Os competidores e a equipe técnica que estavam presentes relembraram das condições épicas do mar durante o evento.
Na ocasião, um ciclone se formou em alto mar trazendo ondas de até 2 metros para a costa. Fábio Patrão, diretor técnico da Federação Catarinense de Bodyboard, lembra que o palanque dos juízes chegava a tremer quando as ondas quebravam.