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Boicote ao PSD cresce: Juliana Pavan enfrenta pressão em Balneário Camboriú

Campanha nacional contra PSD se intensifica e coloca Juliana Pavan sob fogo cruzado em Balneário Camboriú

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A candidatura de Juliana Pavan em Balneário Camboriú enfrenta um cenário cada vez mais desfavorável, impulsionado pelo fortalecimento de um movimento nacional contra o PSD. A campanha, liderada por importantes figuras da direita, como os deputados federais Nikolas Ferreira e Gustavo Gayer, tem ganhado adesão significativa e ameaça diretamente a trajetória eleitoral de Juliana, associada ao partido que vem sendo alvo de críticas crescentes.

Nesta terça-feira (24), Nikolas Ferreira estará em Balneário Camboriú para oficializar seu apoio aos candidatos Peeter Grando e David Labarrica (PL) em um evento marcado para as 17h22, no Hotel Sibara. A cerimônia, aberta ao público, também contará com a presença de importantes lideranças políticas locais, como o prefeito Fabrício de Oliveira e o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, ambos alinhados ao grupo que se opõe ao PSD no município. A visita de Nikolas ocorre em um momento estratégico, poucos dias após o ex-presidente Jair Bolsonaro ter demonstrado apoio explícito a Grando, consolidando o respaldo da ala conservadora na cidade.

O evento em Balneário Camboriú é parte de uma campanha nacional que Nikolas Ferreira vem liderando contra o PSD, que ele classifica como o “partido mais perigoso do Brasil” por, segundo suas palavras, sustentar o que chama de “ditadura do Judiciário”, referindo-se às ações do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). As críticas de Nikolas ao PSD têm como principal alvo Rodrigo Pacheco, presidente do Senado e membro da legenda, a quem ele acusa de obstruir o processo de impeachment de Moraes. A retórica de Nikolas encontrou eco em outras lideranças políticas, ampliando o movimento que busca desestabilizar o PSD nas eleições municipais de 2024.

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O movimento ganhou novo fôlego nesta terça-feira (24), com a adesão de Pablo Marçal, candidato à prefeitura de São Paulo pelo PRTB, que também decidiu integrar a campanha anti-PSD. Marçal, conhecido por seu forte engajamento nas redes sociais e influência entre o eleitorado conservador, é uma figura emergente da política nacional e sua adesão confere ainda mais relevância à campanha. Com essa aliança, o movimento ganha não apenas projeção nacional, mas também amplitude, ao conquistar a adesão de figuras chave em diferentes estados. A entrada de Marçal reforça a narrativa de que o PSD estaria comprometido com a manutenção de uma “ditadura judiciária”, intensificando a campanha pelo boicote eleitoral ao partido nas próximas eleições.

No centro desse movimento está o apelo para que eleitores de direita rejeitem qualquer candidato filiado ao PSD, incluindo Juliana Pavan, e aqueles que recebem apoio da legenda. A pressão sobre Juliana, que até então figurava como uma das favoritas na disputa em Balneário Camboriú, tem crescido significativamente com a adesão de lideranças nacionais a seus adversários. Além disso, a campanha anti-PSD já conta com a presença massiva de lideranças conservadoras locais, como o prefeito Fabrício de Oliveira, o que intensifica a mobilização contra a candidatura da ex-deputada.

A intensificação da campanha contra o PSD coloca a candidatura de Juliana Pavan em risco, exigindo que sua equipe revise estratégias para conter o desgaste provocado pelo movimento anti-PSD. A força crescente dessa mobilização, agora fortalecida pela adesão de Pablo Marçal e amplificada pelas críticas recorrentes de Nikolas Ferreira, pode resultar em uma queda expressiva no desempenho eleitoral da candidata, especialmente em um momento no qual o eleitorado conservador tem se mostrado cada vez mais receptivo ao discurso de boicote ao partido.

A questão agora se estende para além das fronteiras de Balneário Camboriú: o embate contra o PSD, que já mobiliza líderes em várias regiões do país, poderá influenciar significativamente o cenário eleitoral das eleições municipais de 2024, colocando a legenda em uma posição defensiva diante da crescente rejeição promovida por figuras de destaque na direita.

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