A prefeitura de Balneário Camboriú, por meio da Secretaria de Saúde, realizou nesta terça-feira (6) a primeira reunião da Sala de Situação, que visa monitorar e elaborar ações de caráter preventivo no combate ao mosquito Aedes aegypti, que transmite além da dengue, febre chikungunya e o vírus Zika Vírus.
O colegiado inclui, além de setores do próprio órgão, como as Vigilâncias Epidemiológicas e Sanitária, outras secretarias e entidades governamentais, como as Secretarias de Obras, Educação, Segurança, Defesa Civil, Comunicação e organismos externos como as forças de segurança estaduais.
“Estamos liderando esse trabalho preventivo, já que nossa cidade recebe muitos turistas no verão. Com a chegada do carnaval, onde novamente teremos as praias lotadas, queremos atuar diretamente no combate à doença, priorizando o tratamento dos suspeitos e o combate às larvas do mosquito”, frisa Fabrício Oliveira, prefeito de Balneário Camboriú.
Foram apresentados o panorama e o avanço da dengue na cidade, no total a cidade registrou 314 suspeitos, desses 20 testaram positivo, 232 foram descartados e 62 testes aguardam resultados.
Dos pacientes que testaram positivo para a dengue, cinco são autóctones, ou seja, da própria cidade, dois importados de outras cidades, seis indeterminados e sete que seguem em investigação.
A maior preocupação das autoridades sanitárias e epidemiológicas está relacionada à dengue do tipo 2, que vem registrando a maior incidência no país. Dois casos da variante já foram contabilizados na cidade.
Outro encaminhamento está na implantação do Centro Municipal de Tratamento da Dengue, um espaço destinado para o acolhimento de pacientes suspeitos, com espaço para hidratação e entrega de medicamentos, com o objetivo de prevenir o avanço da doença.
A Secretaria de Saúde também está em fase de compras de repelentes para distribuir para a população de forma geral.
Por fim, mesmo com o avanço da doença, foi informado que Balneário Camboriú não receberá, neste momento, doses da vacina. Segundo o Ministério da Saúde, apenas um número mínimo de cidades brasileiras, que já se encontram em estado de epidemia avançada, é que serão contempladas.