Para eliminar o mosquito Aedes aegypti, o Setor de Vigilância Ambiental da Secretaria da Saúde de Balneário Camboriú fará uma aplicação de inseticida nesta quarta-feira (28), com o uso de uma caminhonete do governo do Estado. A última atualização da quantidade de focos do Aedes aegypti feita pela prefeitura foi no dia 16 de fevereiro, quando a cidade possuía 200 focos do mosquito.
O fumacê, nome popular da aplicação Ultra Baixo Volume (UBV), começa às 5h e vai percorrer o trecho da Rua 620 à Rua 2500, entre Avenida Brasil e Terceira Avenida. Essa é a segunda aplicação do ano usando o o maquinário do Estado, a primeira foi realizada dia 15/02, entre as ruas 1201 até rua 501.
A Vigilância Ambiental aconselha que os moradores desse trecho deixem as janelas abertas para o inseticida entrar nas residências. No entanto, animais de estimação devem ser mantidos distantes das aberturas. Outra orientação é não ficar na direção em que o canhão sobre a caminhonete pulveriza o veneno. Quem estiver na rua, deve trocar de direção ao visualizar o veículo, evitando o contato direto com o produto.
A ação, que dura de 1h a 1h30, é feita em áreas com casos de dengue confirmados e objetiva bloquear a transmissão da doença. Nesse tipo de aplicação, é utilizado um equipamento com maior vazão que as bombas costais motorizadas, e o raio por onde o inseticida se espalha aumenta (enquanto uma aplicação costal atinge uma área de sete hectares, o UBV Pesado, com uso de veículo, abrange mais de 40 hectares).
O inseticida aplicado no fumacê age somente contra o mosquito adulto, sem eficácia para as larvas. Portanto, a Secretaria da Saúde enfatiza que a população deve eliminar criadouros do Aedes aegypti (que acumulam água) e aceitar a vistoria de agentes de endemias.
Em caso de chuva, o fumacê será adiado.
Dengue em Balneário Camboriú
Em 2024 já foram notificados 932 casos suspeitos de dengue na cidade. Desses, estão confirmados 96 casos – 38 autóctones (quando a doença é contraída na cidade), 44 indeterminados (não houve a identificação sobre o local onde a pessoa contraiu o vírus), cinco importados (quando a doença foi contraída em outra cidade) e nove em investigação de Local Provável de Infecção (LPI).