O Tribunal do Júri condenou a 10 anos e 8 meses em regime fechado o réu Max Alan de Moura. O Promotor de Justiça Luis Eduardo Couto Oliveira Souto sustentou, no julgamento, que o acusado tentou matar Gean Patrick Xavier por motivo torpe e sem dar chances de defesa à vítima, a qual ficou gravemente ferida, além de colocar em perigo outras pessoas. O Conselho de Sentença acolheu todas as teses do Ministério Público e considerou o acusado culpado de tentativa de homicídio triplamente qualificado.
O crime ocorreu em 17 agosto de 2021 e a 8ª Promotoria de Justiça de Balneário Camboriú ofereceu denúncia quatro dias após o delito. O réu, por já estar em prisão preventiva durante o processo, não poderá recorrer em liberdade.
Como o crime ocorreu
Segundo a denúncia, o crime aconteceu na madrugada do dia 17 de agosto de 2021, quando o condenado se envolveu em uma briga generalizada, na qual também estava a vítima. Na sequência, Max Alan de Moura e seus amigos deixaram o local.
Trinta minutos depois, o réu voltou munido de uma arma, se aproximou “como querendo conversar” e efetuou os disparos na vítima, a queima-roupa. Max ainda perseguiu a vítima, mesmo ferida, em um beco, próximo à Avenida Atlântica, dando continuidade ao agir criminoso, sendo tudo registrado por câmeras de segurança.
Depois da tentativa de homicídio, o réu jogou a arma no canteiro de um restaurante da Avenida Atlântica. Gean Patrick Xavier recebeu os primeiros socorros no local e foi encaminhado ao Hospital Ruth Cardoso em Balneário Camboriú.