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Leonel e Juliana Pavan são eleitos prefeitos de Camboriú e BC em meio a acusações de caixa 2 e corrupção

Graves acusações de corrupção podem impactar mandatos de Juliana e Leonel

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A família Pavan saiu vitoriosa nas eleições de 2024 em Camboriú e Balneário Camboriú, cidades localizadas no litoral de Santa Catarina, mas enfrenta graves acusações de corrupção que podem impactar seus mandatos. Leonel Pavan (PSD) foi eleito prefeito de Camboriú com 44,47% dos votos, enquanto sua filha, Juliana Pavan (PSD), conquistou a prefeitura de Balneário Camboriú com 42,30%. No entanto, as duas campanhas estão sendo investigadas por suposto esquema de caixa 2 e promessas de contratos públicos, envolvendo o lobista Glauco Piai e uma série de empresários.

Resultados das Eleições

Em Balneário Camboriú, Juliana Pavan obteve 29.495 votos, vencendo Peeter Grando (PL), que ficou em segundo lugar com 26.995 votos (38,71%). Os demais candidatos foram Lucas Gotardo (NOVO), com 6.110 votos (8,76%), Marisa Zanoni (PT), com 3.491 votos (5,01%), André Meirinho (PP), com 3.094 votos (4,44%) e Claudir Maciel (PSB), que obteve 548 votos (0,79%).

Já em Camboriú, Leonel Pavan foi eleito com 18.704 votos (44,47%), superando Edson Piriquito (MDB), que conquistou 29,83% (12.549 votos), e Ramon Jacob (PL), com 10.100 votos (24,01%). A Professora Eliane (PT) ficou na última posição, com apenas 710 votos (1,69%).

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Denúncias de Caixa 2 e Envolvimento de Lobista

Apesar da vitória eleitoral, as campanhas de Leonel e Juliana Pavan estão sob investigação devido a acusações de corrupção e caixa 2, conforme revelou uma série de reportagens da Folha de S. Paulo. Segundo as denúncias, empresários locais teriam financiado ilegalmente as campanhas em troca de promessas de contratos públicos nas prefeituras de Balneário Camboriú e Camboriú, caso a família Pavan fosse eleita.

O centro das investigações é o lobista Glauco Piai, ex-assessor da senadora Marta Suplicy, que teria atuado como intermediário nas transações ilegais. Piai foi detido no final de setembro com R$ 100 mil em espécie em seu veículo. De acordo com as mensagens interceptadas, Leonel Pavan teria recebido ao menos R$ 1,075 milhão de empresários através de transferências via Pix, destinadas a assegurar contratos futuros com as administrações municipais. Um dos áudios revela Pavan perguntando sobre o montante direcionado a uma agência de comunicação que teria auxiliado na campanha de Juliana Pavan.

Empresários Envolvidos

Diversos empresários foram citados nas investigações. Entre eles, Sérgio de Carvalho Gegers, da Actual Tax Brasil, que teria repassado R$ 100 mil, e Felipe Augusto Souza de Albuquerque, da Construtora Soberana Ltda, que supostamente transferiu R$ 300 mil. Além disso, Valdomiro Francisco Coan, acusado de envolvimento em esquemas de corrupção relacionados à merenda escolar em São Paulo, também aparece nas denúncias como possível beneficiário de contratos futuros com as prefeituras.

Piai, em suas mensagens, menciona que os empresários estariam interessados em contratos para administração de creches, fornecimento de merenda escolar e serviços de telemedicina. Ele ainda usava codinomes como “sanduíches” para se referir aos pagamentos em dinheiro vivo.

Respostas e Ações Judiciais

Após as denúncias virem a público, tanto Leonel quanto Juliana Pavan se manifestaram negando qualquer envolvimento com o esquema. Em um vídeo postado nas redes sociais, Leonel classificou as acusações como uma tentativa de prejudicar sua campanha e afirmou que as investigações fazem parte de uma “trama orquestrada” por adversários políticos. Juliana também repudiou as alegações e se disse à disposição para prestar esclarecimentos.

Em paralelo, a coligação Pra BC Seguir Avançando, liderada por Peeter Grando, anunciou que protocolará uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE), solicitando a cassação da candidatura de Juliana Pavan. A ação, baseada nas denúncias de caixa 2 e abuso de poder econômico, pede ainda a quebra de sigilos bancário e telefônico dos envolvidos.

Impacto Político e Consequências

A investigação, que inclui a análise de transações bancárias e áudios comprometores, pode resultar em graves consequências para os mandatos de Leonel e Juliana Pavan. Se comprovadas as irregularidades, ambos podem perder seus cargos e ficar inelegíveis por até oito anos. Além disso, novos pleitos podem ser convocados nas duas cidades.

Os advogados da coligação denunciante destacam que o volume de dinheiro não declarado e as promessas de contratos públicos comprometem a legitimidade do processo eleitoral, infringindo diretamente a legislação vigente.

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