O mascote da Guarda Municipal de Balneário Camboriú, o cachorro Pingo, foi retirado às pressas da Secretaria de Segurança Pública após denúncias de supostas ameaças feitas por GMs desafetos do secretário Antônio Gabriel Castanheira. O animal, adotado oficialmente pela corporação em 2020, foi transferido para a casa do irmão do Diretor Administrativo da GM, Kleber, para garantir sua segurança.
Um GM, que não quer ser identificado, conta que desafetos de Castanheiras estavam realizando ameaças, como: “Dia primeiro de janeiro o Pingo vai pra Viva Bicho ou para os braços de Jesus”.
Outros funcionários teriam ouvido comentários sobre os planos que os guardas tinham de deixar os portões da base abertos, expondo o animal ao risco de fuga.
“Eu não quis arriscar. Se o Pingo sai e vai para a BR-101, ele não sobreviveria. Decidimos agir rapidamente, e o Kleber conseguiu que o irmão dele acolhesse o Pingo. Ele já está em um lar seguro”, explicou Castanheira, que atualmente está no Paraná.
História de Pingo na GM
Pingo começou a transitar pela Guarda Municipal em 2020, durante as barreiras sanitárias da pandemia, e rapidamente conquistou o coração dos guardas. Encantado com o animal, Castanheira o acolheu oficialmente, dando-lhe uma cama, plaquinha de identificação e fazendo dele parte da rotina da corporação.
Conhecido por explorar a cidade e sempre retornar à base, Pingo era cuidado por um grupo de guardas, que lhe ofereciam alimentação e atendimento veterinário. Uma de suas manias, adotada pela equipe, era tomar iogurte natural com geleia todas as manhãs.
Nova casa, novos desafios
Embora esteja agora em um lar seguro, a transferência de Pingo foi uma medida emergencial para protegê-lo das ameaças. Castanheira acredita que a mudança será desafiadora para o cachorro, acostumado com a movimentação da base e o carinho dos guardas. “Ele gosta de estar na GM, de deitar no sofá e acompanhar a rotina. Mas não posso deixar que algo aconteça com ele”, finalizou.