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Moradores denunciam aluguel ilegal de jet skis na Praia Central e prefeitura alega incapacidade de identificar comercialização

Apesar da ausência de alvarás para esse tipo de atividade nas praias da cidade, relatos indicam que os aluguéis ilegais continuam a ser realizados na Praia Central

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O aluguel ilegal de jet skis nas praias de Balneário Camboriú é um problema persistente e recentemente tem sido alvo de crescentes denúncias por parte dos moradores locais. Apesar da ausência de alvarás para esse tipo de atividade nas praias da cidade, relatos indicam que os aluguéis ilegais continuam a ser realizados na Praia Central.

Em fevereiro deste ano, uma operação conjunta envolvendo a fiscalização de posturas, Guarda Municipal, Polícia Militar e Marinha do Brasil foi realizada na praia de Laranjeiras para tentar conter essa prática ilegal.

No último final de semana, novas denúncias surgiram, agora focadas na Praia Central de Balneário Camboriú. Um morador, que prefere manter o anonimato por medo de represálias, documentou a atividade dos operadores ilegais. Ele descreveu como o esquema opera: “o moço fica no guarda-sol amarelo com os coletes. Eles oferecem para quem está passando ali.”

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O homem filmou imagens dos jet skis próximos à areia e do guarda-sol ao lado de uma canoa virada, que ele identifica como o ponto central das transações ilegais. Ele alega ter denunciado repetidamente a situação à Marinha e à prefeitura, sem resposta efetiva. Além das preocupações com a safra da tainha, quando jet skis são proibidos nas orlas da cidade, ele teme por acidentes graves devido à proximidade dos equipamentos com os banhistas.

No mesmo dia, a reportagem recebeu outra denúncia de uma moradora que preferiu não ser identificada. Ela enviou imagens aéreas do mesmo local, datadas de 09 de junho, que reforçaram as alegações anteriores. Os vídeos mostram diversos jet skis estacionados próximos à areia, com pessoas utilizando os equipamentos, além de uma aglomeração de pessoas na área próxima ao guarda-sol amarelo e à canoa virada.

Em resposta aos questionamentos da reportagem, a diretora de Fiscalização, Rosana Reis Raiser, afirmou que até o momento não foram identificados pontos de venda ou evidências claras de comercialização direta de jet skis nas faixas de areia da cidade.

Ela explicou que a Secretaria de Planejamento Urbano e Gestão Orçamentária, através do Departamento de Fiscalização de Obras e Posturas, realiza a fiscalização sistemática sobre a locação de jetski, porém até o momento não foi constatado nas faixas de areia pontos de venda, publicidade, a cobrança de aluguel ou demais ato que caracterize a comercialização dos jetski.

De acordo com Rosana, no sábado, 15, foi realizada uma operação conjunta com a Marinha, sendo verificada a documentação de cada jetski, também não sendo constatado comercialização, apenas a entradas e saídas de jetski na beira-mar. Foi constatado também que os jetskis são mantidos dentro de uma marina com alvará de funcionamento regular perante o Município, sendo o ato de comercialização efetuado na marina.

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