O Ministério Público de Santa Catarina recebeu representações de candidatos a governador do Estado e instaurou procedimentos. Durante debate eleitoral dos candidatos ao governo de Santa Catarina, realizado no início dessa semana, Moisés afirmou que, na condição de chefe do Executivo, no início do seu mandato, foi procurado por Jorginho Mello, o qual lhe solicitou que não revisasse um contrato administrativo de seu interesse. Jorginho Mello acusou Moisés de calúnia e protocolou uma representação ao Ministério Público eleitoral.
Já o candidato a governador Esperidião Amin procurou o Ministério Público para que fosse apurado possível crime contra a administração pública ou ato de improbidade administrativa cometido por Jorginho Mello.
Consequentemente, a Promotoria da 12ª Zona Eleitoral instaurou a notícia de fato criminal n. 01.2022.00033739-3 para apurar suposta a prática de crime contra a honra do candidato Jorginho Mello. O procedimento foi assinado pelos Promotores Eleitorais Andrey Cunha Amorim, Helen Crystine Corrêa Sanches e Wilson Paulo Mendonça Neto. O candidato à reeleição Carlos Moisés já foi notificado para prestar esclarecimentos sobre os fatos narrados em 24 horas. O ofício foi enviado nesta quinta-feira (29/9).
Os Promotores eleitorais querem saber quais foram os contratos celebrados pelo Estado que o candidato Jorginho teria pedido a Moisés para não revisar; como se deu esse pedido; eventual prova do ocorrido; e o que gerou a eventual revisão dos contratos, além de quaisquer outros esclarecimentos necessários.
Já a 26ª Promotoria de Justiça da Capital, longe da Justiça eleitoral, de forma comum, está analisando a outra representação encaminhada pelo candidato Esperidião Amim, que pediu a apuração de possível prática de crime ou improbidade administrativa pelo candidato Jorginho Mello.