A primeira etapa da obra de dragagem do Rio Marambaia atingiu na última semana, o volume dragado previsto em contrato, equivalente a 6.000m³ – sendo o trecho compreendido entre as pontes da Rua 2.001 e Av. Osmar de Souza Nunes. A intervenção, é uma das ações para a despoluição do rio, esperada há décadas pela população para resolver a questão da água escura e odor. O serviço foi executado dentro do prazo previsto, que era de três meses.
De acordo com os técnicos da Empresa Municipal de Água e Saneamento (EMASA), responsável pela contratação da dragagem, o resíduo dragado aparentemente é constituído de areia, material orgânico em decomposição e lixo de diversos tipos. Ainda de acordo com a Emasa, até o momento, já foi possível observar uma melhora na cor da água e odor, mas ainda não em sua totalidade. Porém, segundo o diretor geral da Emasa, Douglas Costa Beber, mesmo com os estudos anteriores, foi verificado a necessidade de dragar mais um pouco de sedimentos do fundo do rio, em torno de 1.500m³, inclusive, em partes de difícil acesso com a draga.
“Como atingimos 100% do atual contrato, para darmos continuidade à obra será feito um aditivo e também já informamos ao IMA. O que chamou mais atenção, foi o fato de além dos sedimentos no fundo do rio, termos retirado outros materiais como pneu, bicicleta, colchão e fogão, entre outros lixos. Isso mostra, que ainda há muita falta de conscientização da população, que também precisa fazer a sua parte, tanto não jogando lixo no rio, como na correta ligação dos imóveis na rede coletora de esgoto”, destaca Douglas.
Mesmo durante a dragagem, e depois, o Programa Se Liga na Rede, responsável por verificar a situação das ligações hidrossanitárias dos imóveis atendidos pela rede coletora de esgoto da Emasa, segue com as fiscalizações para coibir ligações clandestinas e garantir a qualidade do saneamento e das águas de rios e mares de Balneário Camboriú.