Um bando usou métodos inusitados para invadir e conseguir sair de um prédio no Centro de Balneário Camboriú. O alvo foi o edifício Nalai, na Rua 1822. A ação aconteceu na madrugada do último domingo (25).
Por volta da 01h17, câmeras de monitoramento registraram o momento em que os quatro ladrões, escondendo o rosto com máscara de proteção contra o coronavírus, se aproximam da entrada do prédio. Um vai em direção a entrada e observa a estrutura do lugar, enquanto os outros três disfarçam na calçada.
Quando eles percebem que não tem ninguém na rua, levantam o menor do grupo até uma abertura que fica em cima da porta (possivelmente uma janela). Com agilidade, o invasor entra no hall do prédio aperta o botão e destrava a porta para o restante da gangue.
Os sorrateiros seguem até o acesso da garagem e entram sem se aterem ao fato de que a porta só tem botão de abertura do lado do hall. Já dentro da garagem, os indivíduos abrem carros e pegam o que encontram, rastreando objetos de valores pela garagem.
Quando percebem que estão presos na garagem, se desesperam. Mas com a perspicácia dos meliantes, a fuga se torna tão inusitada quanto a maneira como entraram no edifício. Pelas imagens que foram disponibilizadas, parece que um deles encontra um cabo de vassoura e chama os demais. Mais uma vez os astutos criminosos encontram um vão em cima da porta, onde passam o cabo e, após mais de 1 minuto de tentativa, acertam o botão que ficava do outro lado. Assim que conseguem realizar o feito, a câmera mostra eles saindo da garagem sem problemas.
Apesar do vídeo não mostrar o restante da fuga, um morador relatou que a quadrilha furtou um rádio de carro, documentos e bicicletas.
A sequencia de furtos que ocorrem nos condomínios de Balneário Camboriú constatam a ineficácia dos sistemas eletrônicos, que substituíram porteiros e vigias. Em outra oportunidade, um ladrão invadiu um prédio apenas forçando a porta da entrada. Com a fragilidade da lei e o sentimento de impunidade, é necessário reforçar a segurança dos condomínios, pois, ao que tudo indica, a onda de invasões e furtos não vai cessar. Pelo menos não tão cedo.