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Renan Bolsonaro estreia na Câmara de BC com críticas a vereador bolsonarista: ‘traiu o PL’

O vereador criticou duramente Kaká Fernandes por não honrar compromisso assinado

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Renan Bolsonaro (PL) protagonizou sua primeira cena na Câmara de Vereadores de Balneário Camboriú ao chamar o vereador Kaká Fernandes (PL) de traidor durante a eleição da Mesa Diretora, realizada na noite de 1º de janeiro de 2025. A acusação foi feita após Kaká surpreender o grupo e mudar o voto que havia acordado, inclusive, assinando um termo de compromisso.

Entenda o caso

A votação contava com dois participantes concorrendo à presidência da Câmara: Marcos Kurtz (Podemos), alinhado ao grupo de situação da prefeita Juliana Pavan, e Marcelo Achutti (MDB), representante da oposição ao governo.

Com um placar de 11 votos a 8, Marcos Kurtz foi eleito presidente, superando Marcelo Achutti, que teria a vitória garantida caso todos os signatários de um termo de compromisso firmado junto ao ex-prefeito Fabrício Oliveira tivessem mantido seus votos.

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Os vereadores Anderson Santos (PL), Assinil Medeiros (PL), Kaká Fernandes (PL), Guilherme Cardoso (PL), Renan Bolsonaro (PL), Victor Forte (PL), Mazinho Miranda (PRD), Ricardinho da Saúde (PRD), Marcelo Achutti (MDB) e Samir Dawud (Cidadania) haviam assinado um termo comprometendo-se a eleger Marcelo Achutti como presidente e Victor Forte como vice. “Nos comprometemos a apoiar a composição dos demais cargos da Mesa Diretora conforme indicação dos vereadores signatários, respeitando os critérios de proporcionalidade”, declarava o termo, amplamente divulgado nas redes sociais.

Porém, durante a votação, Kaká Fernandes surpreendeu o grupo ao votar em Marcos Kurtz. A reação foi imediata: Mazinho Miranda virou a cadeira para trás em sinal de espanto, enquanto Renan Bolsonaro, durante seu momento de voto, olhou para Kaká, disse algo fora do microfone e, em seguida, declarou em voz alta para todos ouvirem: “traiu legal né, traiu o PL legal”.

A equipe do Camboriú News tentou contato com o vereador Kaká Fernandes para obter sua reação às acusações, mas não obteve resposta.

Outro vereador que também rompeu o compromisso foi Samir Dawud. Alguns parlamentares que assinaram o termo expressaram publicamente sua indignação.

Ricardinho da Saúde afirmou: “Não troco o meu voto por cargo comissionado.” Mazinho Miranda reforçou: “Palavra dada, documento assinado e o fio do bigode honrado.” Victor Forte completou: “Como aprendi com meu pai e minha mãe a honrar a palavra que dou, é no vereador Marcelo Achutti.”

À reportagem do Camboriú News, Samir Dawud justificou sua decisão: “Desde que as eleições se encerraram começaram as discussões da presidência da Câmara. Me elegi com o grupo do Fabrício, e mesmo algumas coisas não tendo sido cumpridas comigo sempre mantive minha palavra. Então vinha sendo debatido o nome do Vereador Marcelo Achutti para presidência, após algumas reuniões no começo do mês foi feito um termo, que foi assinado num sentido de seguirmos juntos, porém, no decorrer do mês o próprio grupo começou a rachar, porque outros queriam ser presidentes e eu avisei que não ficaria em meio a uma disputa sem lógica onde o próprio PL estava rachado. Dessa forma eu e meu grupo entendemos que o nome do Vereador Marquinhos era um nome leve, já foi presidente da Casa, fez uma ótima gestão e sou muito diplomático, independente do lado que me elegi, eu e meu grupo pensamos a cidade, queremos o melhor para Balneário Camboriú e não vamos entrar em jogos de ‘quanto pior melhor’, jamais farei isso com a cidade que me acolheu. Por esse motivo, pelo racha no próprio PL e principalmente por ter recebido uma orientação partidária do Cidadania Estadual para votar no Marquinhos, tendo risco contrário também de infidelidade partidária, compreendi que esse seria o melhor caminho.”

No grupo de Marcos Kurtz, o vereador Eduardo Zanatta (PT) ironizou a situação no momento do voto: “Parece que o PL tá rachado.” A votação também chamou atenção pela decisão do vereador Naifer Neri (Novo), que votou junto com o PT ao apoiar Kurtz.

Marcelo Achutti, por sua vez, reagiu com indignação à derrota, publicando um vídeo em suas redes sociais: “A política ama a traição, mas não perdoa os seus traidores”, declarou, reforçando que seguirá atuando com firmeza e sem se render à esquerda.

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