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Balneário Camboriú

Reurbanização da orla da Praia Central de Balneário Camboriú inicia nesta quinta, 16

O primeiro trecho a receber a revitalização será o que compreende a extensão da orla entre as Ruas 4400 e 4600

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A Prefeitura de Balneário Camboriú inicia nesta quinta-feira (16), a segunda parte da obra de reurbanização da nova Praia Central. O parque linear terá 250 mil m², que somados aos outros 350 mil m² de faixa de areia, resultará em uma área útil de 600 mil m². O valor para a reurbanização do parque linear está estimado em R$ 250 milhões.

De acordo com o prefeito Fabrício Oliveira, os quase seis quilômetros de extensão da orla da Praia Central terá muito verde: um imenso jardim à beira-mar com áreas de lazer, quiosques, iluminação, espaço de sobra para a promoção de práticas físicas, acessibilidade e micromobilidade.

“Esta obra completa o marco histórico que começou com o alargamento da faixa de areia da Praia Central e agora recebe este projeto de reurbanização que visa promover a qualidade de vida, a mobilidade e a transformação completa do primeiro cartão-postal de Balneário Camboriú, a Praia Central, que irá se destacar ainda mais no cenário nacional e internacional com esta obra”, pontua o prefeito.

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O andamento das obras de reurbanização da orla da Praia Central foi dividido em 18 trechos. O primeiro trecho a receber a revitalização será o que compreende a extensão da orla entre as Ruas 4400 e 4600. No total, o trecho em questão possui 230,45 metros de extensão e área de superfície correspondente a 8.965,35m². O valor da compensação urbanística para a realização da obra neste trecho ultrapassa a casa dos R$ 13,6 milhões.

Cada trecho da obra será feito por empresas da cidade a partir de outorgas onerosas. O projeto do primeiro trecho será posto em prática pela FG Empreendimentos. As intervenções serão feitas de maneira gradual nos trechos propostos, pelas empresas privadas que possuem as outorgas e que vão executar as obras com contrapartidas financeiras. Os próximos trechos a receberem os trabalhos serão os de número 15, 16 e 18.

Saiba mais sobre a reurbanização

Enviada como projeto pelo Executivo Municipal e aprovada pela Câmara de Vereadores em setembro, a Lei Ordinária N.º 94/2023 cria e regulamenta diretrizes urbanísticas por meio da Operação Urbana Consorciada ORLA BC. A operação urbana compreende um conjunto de intervenções coordenadas pelo Município, visando a Reurbanização da Orla da Praia Central, contemplando melhorias e transformações urbanísticas estruturais e sociais, com a valorização ambiental, ampliando-se os espaços públicos e de mobilidade na área de influência.

A parte funcional e estética da orla conta com jardim linear, canteiros de árvores e jardins drenantes, espaço para micromobilidade, pista de corrida, via de serviços, decks de acessos e equipamentos, tudo isso em mais de 30 metros de largura que mudarão de forma definitiva a qualidade de vida de moradores e visitantes.

O projeto de paisagismo contará com nova arborização dividida entre sombreiros, mudas de vegetação nativa, arbustos, palmeiras e massas arbustivas. No total, serão 1820 árvores na orla, uma árvore a cada 137 metros quadrados de reurbanização.

Em relação ao novo mobiliário urbano presente ao longo da orla, este será composto por bancos modulares com iluminação, 200 mesas com cadeiras, 115 bancos orgânicos, 154 bancos gaivotas, 277 postes viários e 57 mobiliários urbanos para informação (MUPI). Entre as novidades, estão sistemas de sonorização, telegestão, telemetria e fiação rebaixada, fazendo com que o local acompanhe as inovações da cidade. Para a parte da fiação subterrânea, estima-se um investimento de R$ 200 milhões.

A área de lazer contará com 12 playgrounds com 53 brinquedos, seis dog parks, 10 canchas de bocha, quatro academias assistidas e 16 unidades de alongamento. Além disso, serão dois pontos de apoio à prática de surf (Pontal Norte e Rua 1101), 61 quiosques divididos entre maiores (24) e menores (37) e três ranchos de pesca (Canoa Anita, na Rua 3100; Canoa Selma, na Rua 3700; e Canoa Espada, na Rua 4000).

Para a segurança pública, o projeto prevê câmeras em toda a extensão da orla. Serão, ao todo, 237 câmeras, sendo: 47 OCR, 40 speedome e 150 de monitoramento. Além disso, serão instalados mais de 1000 unidades de poste para pedestres e 10 postos de salva-vidas. Ao longo da orla, serão instalados pontos de apoio de segurança, com presença da Polícia Militar e Guarda Municipal.

A gestão de resíduos não foi deixada de fora: serão 270 unidades de contentores subterrâneos pela orla, sendo eles agrupados em seis unidades em cada travessia, com capacidade para mil litros por unidade. Além disso, 878 unidades de lixeiras serão espalhadas por toda a orla, no calçadão, nas calçadas, nos acessos à praia e locais de quiosques.

Todos os equipamentos e serviços poderão ser acessados por cinco meios: em frente ao Rio Marambaia, na altura da Av. Alvin Bauer, na Rua 3000, na Rua 3700 e o último na Barra Sul. A cada 150 metros, um deck de acesso à praia será instalado, um total de 38 decks, além de seis rampas para Pessoas com Deficiência (PcD). Também serão instalados, 37 chuveiros, 245 paraciclos, 133 postes de iluminação LED na areia e 11 paradas de ônibus.

Além da parte estética, a reurbanização conta com macrodrenagem, que tem o objetivo de controlar o fluxo das águas pluviais de modo a minimizar alagamentos, erosão do solo e outros problemas relacionados à água, além de garantir o aproveitamento adequado dos recursos hídricos, podendo prevenir problemas relacionados à água e promover a segurança e a qualidade de vida das comunidades.

Com o valor estimado de até R$ 80 milhões, a obra de macrodrenagem está prevista para iniciar nos primeiros meses de 2024. Ela contemplará 75% da orla, sendo dividida em dois trechos, ambos partindo da Rua 2000: um até o Canal Marambaia (2,43km); e outro até a Rua 3900 (1,83km), totalizando 4,26km de galerias pluviais. Além disso, mais 1,5 km de tubulação conectarão o interior da cidade à orla.

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