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SC confirma primeiro óbito por H3N2; vítima tinha apenas de 12 anos

Ainda de acordo com a DIVE/SC, uma idosa de de 96 anos, residente de Joinville, também veio a óbito com influenza A (não subtipado)

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A Secretaria de Saúde de Santa Catarina (SES/SC) por meio da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE/SC) registra dois óbitos por gripe em Santa Catarina. Sendo uma paciente de 12 anos confirmada para influenza A H3 residente no município de Brusque e outra de 96 anos, residente no município de Joinville com influenza A (não subtipado).

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Até o mês de dezembro de 2021 foram registrados 55 casos de influenza no Estado, sendo: (1) caso de influenza A (H1N1) pdm09, (2) casos de influenza B, 47 casos de influenza H3 e 5 casos de influenza A (não subtipado ou inconclusivo).

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Clique aqui e acesse o Informe Epidemiológico 024/2021 – Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em Santa Catarina (atualizado em 29/12/2021 – SE 52/2021)

Em Santa Catarina, a vigilância do vírus influenza ocorre através das coletas realizadas semanalmente nas Unidades Sentinelas para Síndrome Gripal (SG) e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), além da análise de todos os casos de SRAG internados em UTI e óbitos. As Unidades Sentinelas para SG estão localizadas nos municípios de Chapecó (1), Concórdia (1), Criciúma (1), Florianópolis (1), Joaçaba (1), Joinville (1) e São José (1) e para SRAG nos municípios de Florianópolis (2) e Joinville (2).

Considerando que nem todos os casos suspeitos realizam a coleta de amostras, é preciso cautela com a análise do número de casos. O objetivo da vigilância é identificar a circulação do vírus, dessa forma, a Nota de Alerta Conjunta nº 21/2021 GEDIM/DIVE/LACEN/SUV/SES/SC reforçou a necessidade de os serviços de saúde considerarem o vírus influenza como agente etiológico de casos de SG e SRAG, principalmente na população de maior risco, como crianças, idosos e portadores de comorbidades.

Na avaliação do diretor da DIVE/SC, João Augusto Brancher Fuck, embora os resultados sobre a proteína da superfície neuraminidase (N) ainda não tenham sido divulgados, é provável que o vírus circulante no Estado seja o H3N2, considerando as informações sobre a doença nos outros estados do país. “A prevenção é uma das formas da população ficar protegida. A ventilação natural dos ambientes é uma das principais medidas de prevenção da gripe e de diversas outras doenças de transmissão respiratória, como COVID-19, resfriado, meningite, entre outras”. O diretor completa que a chamada Etiqueta da Tosse é fundamental para a prevenção. Isso porque as gotículas infecciosas expelidas em tosses ou espirros podem alcançar até 1,5 metro de distância, atingindo pessoas e toda a região próxima.

Importância do tratamento
O início do tratamento não exige confirmação diagnóstica laboratorial, ficando a critério médico. Destaca-se a importância da prescrição do fosfato de oseltamivir para todos os casos de SG que tenham condições e fatores de risco para complicações, independentemente da situação vacinal, mesmo em atendimento ambulatorial. O medicamento está disponível em toda a rede do Sistema Único de Saúde (SUS), em todos os municípios catarinenses.

Campanha de vacinação
Para a realização da 23ª Campanha Nacional de Vacinação, realizada entre os dias 14 de abril a 09 de julho de 2021, o estado distribuiu 2.757.310 doses da vacina – que nesta temporada era composta pelos vírus inativados A/Victoria/2570/2019 (H1N1) pdm09, A/Hong Kong/2671/2019 (H3N2) e B/Washington/02/2019 (linhagem B/Victoria).

Com o final da campanha, o Ministério da Saúde (MS) recomendou a continuidade da aplicação da vacina, para toda a população a partir dos 6 meses de idade, além dos grupos elencados como prioritários. Assim, a DIVE/SC encaminhou o Ofício Circular 088/DIVE/2021 reforçando o uso das doses que ainda estejam disponíveis nos estoques municipais, até o vencimento ou até a recomendação de descarte pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI)/MS. A cobertura vacinal alcançada foi de 67,5%.

Influenza
O vírus influenza é uma doença infecciosa febril aguda com maior risco de complicações em alguns grupos vulneráveis. A doença pode evoluir para formas mais graves, como Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) e até óbito.

“Espaços fechados retêm umidade e calor, fazendo com que vários micro-organismos de transmissão respiratória permaneçam viáveis por mais tempo no ambiente e, com a aglomeração de pessoas, favorecem a transmissão dos mesmos”, explica o médico infectologista Fábio Gaudenzi. “É importante, ainda, que objetos de uso pessoal não sejam compartilhados e que as mãos sejam lavadas várias vezes ao dia, com água e sabão, ou higienizadas com álcool gel, pois as superfícies tocadas podem estar contaminadas”, acrescenta.

Medidas de prevenção
• Lavar frequentemente as mãos com água e sabão ou usar álcool em gel;
• Utilizar lenço descartável para higiene nasal;
• Cobrir o nariz e boca com o antebraço ao espirrar ou tossir;
• Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
• Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
• Manter o uso da máscara, especialmente nos locais pouco ventilados ou em que não é possível manter o distanciamento social;
• Manter os ambientes bem ventilados;
• Evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas de gripe;
• Evitar sair de casa em período de transmissão da doença;
• Evitar aglomerações e ambientes fechados (procurar manter os ambientes ventilados);
• Adotar hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e ingestão de líquidos.

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