Santa Catarina é um dos quatro estados brasileiros que atingiu nota máxima (10) na criação e incorporação de mecanismos de enfrentamento à pandemia, segundo estudo preliminar do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Os outros estados que tiraram 10 foram Paraíba, Rio Grande do Sul e São Paulo. A média geral foi de 6,6, em uma escala de -6 a 10.
Para medir e dar parâmetros para que fosse traçada a nota atribuída aos estados, foi criado um indicador que mensurou o quanto eles adotaram estratégias, baseadas em evidências científicas, para políticas contra a pandemia.
O governo catarinense implantou o Centro de Operações de Emergência em Saúde (Coes) no dia 12 de março de 2020. Foi uma das unidades da federação que tomou as primeiras decisões, até o final de março de 2020, criando rapidamente arranjos institucionais para propor ou implementar medidas de enfrentamento à pandemia.
As decisões foram tomadas de forma clara e abrangente, com precisão, e incluíram políticas voltadas ao distanciamento social. A participação de especialistas de diferentes áreas foi fundamental para o enfrentamento do coronavírus.
Santa Catarina deu divulgação ampla e transparente a boletins do coronavírus, recursos aplicados no enfrentamento à Covid-19, em hospitais e municípios, e a dados da vacinação.
Outro elemento analisado foi a influência do Coes nas decisões do Governo, o qual baseou-se nas recomendações do comitê. Isto ocorreu nos casos de políticas de distanciamento social, protocolos de higienização, regras de distanciamento em estabelecimentos comerciais, dentre outros.
Além disso, Santa Catarina não recomendou medidas sem comprovações científicas, como tratamento precoce, priorizando a ciência.
Parabéns SC!
Desde o início foram observadas medidas precisas e transparentes.
Mas também acompanhei o RS e vi poucas boas atitudes. Por lá não houve transparência e muito pouco à luz da ciência. A voz mais ouvida pelo governador foi a de um ”treinador físico” que se intitula epidemiologista. Também as ”bandeirinhas” coloridas adotadas como guia, contestadas pelos médicos que honram sua profissão, sem contar que a secretária de saúde nem é médica.
RS é uma vergonhosa falácia.