Após a repercussão da morte por envenenamento do cão comunitário da Praia Brava, uma protetora da causa animal de São Paulo procurou o Camboriú News para fazer uma denúncia. A mulher informou que recebeu denúncias de uma publicação feita em uma rede social por um morador da Praia dos Amores.
Segundo ela, o autor da publicação seria um digital influencer com mais de 40 mil seguidores, que postou no instagram a foto de uma placa que ele colocou em frente ao prédio onde reside, que diz: “Já que você não cata o cocô do seu cachorro, eu coloquei veneno de rato na grama. Assim eliminamos o problema”. A publicação também tinha a legenda “Minha maneira meiga de educar #namaste”.
A protetora também enviou prints de uma conversa que teve com o rapaz via direct no instagram. Ela comentou os stories argumentando que envenenar animais é um crime ambiental. Como resposta, ele disse que não poderia ser incriminado por uma placa.
Segundo informações, o homem reside na rua Cruz e Souza, na Praia dos Amores em Balneário Camboriú. A placa gerou confusão na vizinhança pois a localidade faz divisa com a Praia Brava, onde três cães comunitários foram vítimas de envenenamento recentemente, entre eles o Orelha. Apesar das coincidências das datas, os protetores do Orelha dizem que a morte do animal não tem ligação com a placa.
O caso foi repassado para protetoras da causa animal da região e está sendo investigado.
As vítimas de envenenamento na Praia Brava
Todos os três cães comunitários eram castrados, vacinados, alimentados e cuidados pelos moradores da região.
A primeira vítima foi uma cadela chamada Pretinha, ela era a melhor amiga do Orelha, eles estavam sempre juntos. Em julho ela foi encontra envenenada na orla da Praia Brava, chegou a ser socorrida, passou três dias internada mas não resistiu e acabou morrendo.
No final de agosto outra cachorrinha comunitária chamada Caramelo apareceu morta com sinais de envenenamento.
E no último dia 22 o foi a vez do cão Orelha ser vítima dessa prática. Esse último caso ganhou repercussão pois envolveu o Berlim, um cão comunitário muito famoso na região. Os dois amigo foram vistos comendo uma comida supostamente envenenada. Após o Orelha ser encontrado morto, buscas foram realizadas atrás do Berlim que estava desaparecido. Por sorte, Berlim foi encontrado bem, e o caso ganhou as redes sociais, gerou revolta e chamou a atenção para a realidade do envenenamento na localidade.
Orelha foi cremado e teve suas cinzas jogadas no mar durante uma homenagem de despedida e ganhou uma carreata que além de homenageá-lo protestou contra o envenenamento de cães.
Deus que me perdoe mas uma pessoa dessa merece que alguém envenene ele também, mais cedo ou mais tarde ira pagar pela crueldade. A lei do retorno. Pra mim uma pessoa que não gosta de animais não gosta nem dela mesma.
A atitude (de envenenar ou simular) é desprezível e condenável sob qualquer aspecto.
A atitude de sair para levar seu cachorro para CAGAR E MIJAR em jardins públivos ou privados, paredes de edificações, calçadas, etc, também considero errado, aliás, muito errado, inclusive atentando contra a saúde pública em geral.
Antes do mimimi sobre (CAGADAS E MIJADAS), se PERGUNTE: é permitido aos humanos fazer isto? Por que o humano leva o animal para o faze-lo?