Notice: Undefined index: color-1-overlay in /var/www/camboriunews/wp-content/plugins/td-composer/legacy/common/wp_booster/td_block.php on line 2679

Notice: Undefined index: color-2-overlay in /var/www/camboriunews/wp-content/plugins/td-composer/legacy/common/wp_booster/td_block.php on line 2679

Nós Balneário Camboriú

18.9 C
Balneário Camboriú

“Coagida”: coligação sai em defesa de colaboradora e diz que vídeo foi armado

Fabrício repudiou vídeo divulgado e alegou que a colaboradora da campanha foi coagida a se identificar como funcionária da prefeitura

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
Siga-nos no Google News

As eleições municipais começam a esquentar em Balneário Camboriú. Após o lançamento da campanha da Coligação Fazer o Futuro Acontecer, de Fabrício Oliveira e Carlos Humberto, polemizar com a transmissão do evento por ondas de rádio, agora uma nova polêmica: uma colaboradora de campanha foi gravada se identificando como funcionária da prefeitura.

O VÍDEO

O caso foi registrado na terça-feira (06) por uma munícipe que recebeu em sua casa a visita de dois colaboradores da campanha eleitoral de Fabrício Oliveira. O rapaz deixa uma cópia do programa de governo e um santinho do candidato e logo sai do local, deixando a moça, que se identifica como Rafaela, prosseguindo com o atendimento.

Após se apresentar, sem perceber que estava sendo gravada, a jovem começa dizendo que no segundo mandato do prefeito Fabrício vão abrir um projeto para saber como as pessoas se sentem, e pergunta o nome da moradora, que se identifica como Débora. Logo em seguida, Rafaela pergunta sobre a satisfação dos serviços públicos, como educação e saúde. Débora responde o questionamento e indaga se ela estava trabalhando para o prefeito, obtendo resposta afirmativa.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

“Mas você não é de campanha, de voto?”, volta a indagar Débora. “Não, não. Fui contratada exatamente por isso [realizar pesquisa de satisfação]”, responde Rafaela. “Não é pra fazer campanha, né?”, insiste a moradora. “Não, não. Ele [o rapaz que havia entrado junto] foi ali pra entregar ali e eu sou já pra isso mesmo”, responde a jovem, visivelmente desconfortável.

Depois de pedir o telefone da moradora e perguntar se ela já tem partido ou ainda não se decidiu, Débora volta a interrogá-la e pergunta se ela é da secretaria da cidadania. Embora Balneário Camboriú não tenha nenhuma secretaria assim denominada, Rafaela responde afirmativamente. “Mas não é campanha, né? Isso aqui é da secretaria mesmo, né? Você trabalha na prefeitura?”, interroga Débora, novamente. “Isso, aham”, reage Rafaela, que logo finaliza o atendimento e se despede.

As imagens foram publicadas nas redes sociais de Débora e logo foram amplamente difundidas, diante da suspeita de crime eleitoral, já que uma funcionária da prefeitura não poderia ser usada para fins de campanha política.

NOTA DE REPÚDIO

Após a repercussão do caso, a Coligação Fazer o Futuro Acontecer se manifestou através de uma nota de repúdio alegando que a colaboradora, que não trabalha e nunca trabalhou na prefeitura, foi vítima de uma armação e covardemente coagida. Apesar de Rafaela realizar o atendimento de máscara, escondendo parcialmente o rosto – o que dificulta o reconhecimento -, e da câmera não enquadrar sua face, a nota diz que ela teve sua imagem exposta indevidamente na cidade.

Segue a nota na íntegra:

“Nota de Repúdio – Coligação Fazer o Futuro Acontecer

É com profunda tristeza que nos manifestamos contra os materiais fabricados por pessoas sem escrúpulos que circulam em grupos e redes sociais. Estamos orgulhosos em defender a nossa colaboradora, uma jovem querida por todos, que estava executando seu trabalho dignamente na tarde desta terça-feira, 06/10 em Balneário Camboriú, quando foi convidada por uma pessoa para entrar em sua casa para uma conversa sobre a eleição, e de forma inocente acabou sendo vítima de uma armação.

Surpreendentemente após sua entrada, sofreu constrangimento, foi pressionada, gravada de forma ilegal e sem consentimento, e teve sua imagem exposta indevidamente na cidade, atendendo aos interesses dos adversários, que de forma canalha e sorrateira, propagam mentiras com o intuito de prejudicar a imagem do nosso candidato Fabrício Oliveira.

Nossa colaboradora nunca trabalhou na prefeitura, isso pode ser comprovado pelo Portal da Transparência e foi coagida covardemente, sendo induzida a tais respostas. Registramos a ocorrência para providências cabíveis e acompanharemos os desdobramentos do caso.

Deixamos todo nosso respeito e acolhida com a equipe de colaboradores da campanha. Seguiremos vigilantes na defesa da sua honra e imagem.

JUNTOS PODEMOS FAZER O FUTURO ACONTECER!

Equipe PODEMOS 19.”

FABRÍCIO DEFENDE COLABORADORA

Além da nota de repúdio emitida pela coligação, o próprio candidato à reeleição, prefeito Fabrício Oliveira, saiu em defesa de Rafaela. Ele gravou um vídeo ao lado dela, onde reitera as alegações da carta de repúdio, chamando o vídeo de armação e afirmando que ela nunca foi funcionária da prefeitura. “Uma armação da velha política, tentando denigrir um trabalho muito sério”, comentou.

DIZ QUE NÃO COAGIU

Diante das acusações de coação, Débora voltou a gravar um vídeo, rebatendo as afirmações. “Ninguém coagiu ninguém”, explica. A assistente social conta que achou que as visitas que estavam fazendo nas residências eram do CadÚnico. Ela relata que viu sua mãe atendendo ao portão e foi levar a máscara para a sua proteção, quando achou a movimentação suspeita e resolveu gravar.

“Eu não tô fazendo política velha, não, porque meu voto foi teu na eleição passada”, diz emocionada, direcionando a fala ao prefeito Fabrício. “Eu perguntei várias vezes ‘é campanha eleitoral?’, ‘não, não é. O outro sim, o outro é'”, narra o acontecido. “E eu achando que era o CadÚnico. Juro por Deus”, explana. “Agora, eu não admito dizer que eu coagi. Eu fiz o exercício da cidadania”, finaliza Débora.

Receba notícias de Balneário Camboriú e região pelo Telegram do Camboriú News

good news
especial publicitário

PUBLICIDADE

7 COMENTÁRIOS

  1. Eu fiz a denúncia e esse prefeito cometeu crime. Não provou nada. Era mais coerente ele dizer que a moça estava equivocada, ela não foi coagida ela respondeu as perguntas lembrando que eu não esqueci o que aconteceu fui ameaçada, exospta e humilhada. Lembrando O crime de difamação é definido como “difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação”. Já o crime de injúria tem pena de detenção de um a seis meses, ou multa, para quem “injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro”.
    Estou a disposição como sempre estive para esclarecer os fatos.
    Toda essa calúnia e injúria me levaram a uma depressão com tentativa de suicídio. Hoje estou em tratamento médico. Mas a verdade vai aparecer.

* Os comentários publicados são de absoluta responsabilidade de seus autores, e não devem ser entendidos como posicionamento do Camboriú News e seus editores.