A corrida eleitoral em Balneário Camboriú começou na madrugada desta sexta-feira, 16, e já trouxe alguns momentos inusitados. Durante a live de lançamento de sua campanha, Juliana Pavan (PSD) trocou o nome de seu vice, Nilson Probst (MDB), chamando-o de “Gilson”. A gafe rapidamente repercutiu, mas não é a primeira vez que algo do tipo acontece nas eleições da cidade.
Outro destaque foi a escolha da campanha Peeter Grando (PL) em suas plotagens de veículos. Em vez de destacar o vice, David Labarrica, Grando aparece ao lado do atual prefeito Fabrício Oliveira.
Esses episódios relembram situações marcantes das eleições de 2020. Durante a convenção do PSDB, Leonel Pavan, em um erro que se tornou emblemático, anunciou o nome de Piriquito como vice de Auri Pavoni, quando o vice real era Piruka. Em outra ocasião, Carlos Humberto, então candidato a vice-prefeito, em sua posse como deputado na Alesc, agradeceu ao “seu esposo” em vez de sua esposa, gerando risos e repercussão.
Outra lembrança da última corrida eleitoral em BC foi a propaganda eleitoral de Nair Bocuda, que encerrou sua mensagem com a frase: “É só isso? Porr* do Caralh*”.
As eleições de 2020 também foram palco de tensões físicas. Victor Probst, filho do vereador Nilson Probst, se envolveu em duas brigas com apoiadores de Fabrício Oliveira. A primeira aconteceu no sábado, 31 de outubro, em frente ao comitê de campanha do prefeito, na 5ª Avenida. O incidente teria começado após uma tentativa de invasão ao comitê, segundo os apoiadores de Fabrício, enquanto Victor e seus aliados alegaram ter reagido a provocações. Já no dia da votação, outra confusão envolvendo Victor e os mesmos apoiadores ocorreu em frente ao Colégio João Goulart, exigindo a intervenção da Guarda Municipal.
A eleição municipal passada também teve um episódio em que a esposa de um candidato a vereador foi detida por entrar em um colégio eleitoral com uma bandeira de campanha, enquanto o ex-governador Leonel Pavan foi retirado de um colégio eleitoral por suspeita de boca de urna.