Janeiro é o mês dedicado à conscientização para os cuidados com a saúde mental, porém o mês foi marcado por suicídio, dupla tentativa de suicídio e ocorrências de tentativa relacionada à chá alucinógeno em Balneário Camboriú.
No dia 17 um morador tentou suicídio por 2 vezes em 13h nas praias de Balneário Camboriú. A primeira tentativa aconteceu na Praia do Pinho, o homem foi socorrido e encaminhado par ao Hospital Municipal de Balneário Camboriú. A segunda tentativa aconteceu após o paciente ter fugido do Hospital Municipal Ruth Cardoso com a mochila munida de remédios e veneno. A família questiona o porquê que não entregaram a mochila para os pais e por que não deram algo para ele dormir até que se acalmasse. “Estamos desesperados pois o estado dele é grave, ele está na UTI entubado. Ninguém tem culpa, mas poderiam ter agido de outra forma”. relata a mãe.
No dia 26 uma mulher se jogou do quarto andar Edifico Albany, na Avenida Atlântica. A Polícia Militar confirmou a ocorrência e informou que a mulher foi à óbito.
No dia 27 os bombeiros atenderam uma ocorrência de uma mulher de 40 anos em surto psicótico na rua 1950. Segundo os relatos ela estava agressiva, com pensamentos suicidas, ameaçando tirar a própria vida. A vítima relatava ter tomado um chá alucinógeno, segundo ela o chá de Santo Daime. A conclusão do caso não foi divulgada.
Segundo a prefeitura, até o dia 21 de janeiro o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS II), de Balneário Camboriú, já realizou 1.065 atendimentos. Ainda de acordo com a Prefeitura, foi intensifica a conscientização das pessoas, sobre os cuidados com a saúde mental através dos Programas Abraço – Abraço à Mulher, Abraço ao Idoso, Abraço ao Jovem e Abraço à Vida – que oferecem assistência aos munícipes, de acordo com as suas necessidades.
PROCURE AJUDA
Se você precisar de apoio emocional, o município de Balneário Camboriú possui um programa de apoio à vida. O ABRAÇO À VIDA funciona 24h pelo telefone (47) 99982-2322, para ligações e WhatsApp. Você também pode ligar para o número 188 gratuitamente, que será atendido por um voluntário do Centro de Valorização da Vida (CVV), com respeito e anonimato, que guardará estrito sigilo sobre tudo que for dito.