A mãe que matou a filha com uma facada no peito em Balneário Camboriú, vai a juri nos próximo dias. O caso aconteceu no dia 5 de setembro de 2019, na rua 1201 no centro da cidade.
Adriana de Oliveira, que na época tinha 31 anos, esfaqueou a filha Jheimili Yara da Silva, de 13 anos, por ela se envolver com o namorado da mãe, um vendedor ambulante de 32 anos de idade. A adolescente morreu uma semana depois, no dia 12 de setembro de 2019.
Após o ocorrido, Adriana foi e encaminhada para delegacia. A mãe deu versões conflitantes para a Guarda Municipal e para a Polícia Civil. Para a guarda, ela disse que que queria acertar o homem, e que acertou a filha sem querer porque ela havia se jogado na frente para defendê-lo. Já à polícia, disse que não tinha intenção de atingir ninguém, e apenas desferiu golpes no ar por nervosismo. Um dia após o crime ela foi solta na audiência de custódia, pois o juiz entendeu que a jovem havia sido esfaqueada por um erro de execução.
A prisão da mãe foi decretada após o delegado receber laudos periciais, vídeos e ouvir testemunhas. No início de outubro de 2019, ela foi encontrada em um abrigo em Jaraguá do Sul e foi levada para a Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso da cidade. Adriana fugiu da delegacia e acabou sendo recapturada.
Hoje a autora do crime aguarda julgamento no presídio feminino do Complexo Penitenciário do Vale do Itajaí, na Canhanduba. O julgamento acontecerá no próximo dia 24, pelo Tribunal do Juri da Comarca de Balneário Camboriú. Adriana responderá por homicídio doloso qualificado por motivo fútil, com intenção de matar.