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Quarentena leva 148 mil pessoas ao desemprego em Santa Catarina

A pesquisa foi realizada pelo Sebrae/SC nos dias 30 e 31 de março e é referente aos 15 dias de isolamento social praticado no estado até o dia 29 de março

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O Sebrae/SC divulgou na manhã desta quinta-feira, 2 de abril, uma pesquisa em que apresenta o impacto da quarentena do coronavírus nos empregos do Estado. A pesquisa foi realizada pelo Sebrae/SC nos dias 30 e 31 de março e é referente aos 15 dias de isolamento social praticado no estado até o dia 29 de março.

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74% dos pequenos negócios catarinenses estão sendo impactados pela quarentena

De acordo com a sondagem, que analisou o universo dos pequenos negócios, cerca de 148 mil pessoas perderam seus empregos desde o início do isolamento social no Estado, dia 18 de março.

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Santa Catarina tem 785.147 pequenos negócios, desses 380.472 são micro e pequenas empresas e os demais microempreendedores individuais, os quais são responsáveis por 91% dos empreendimentos e por 57% dos empregos formais do Estado. Para o estudo, o Sebrae/SC ouviu 2.120 empresários, de todas as regiões de Santa Catarina. A pesquisa apresenta um índice de confiança de 95%, cuja margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Dos entrevistados, 19,5% das micro e pequenas empresas afirmam já terem feito em média duas demissões nesse período. “Os números são impactantes e ao expor eles, o Sebrae/SC chama a atenção para as 148 mil pessoas que estão no caminho da perda de renda hoje em Santa Catarina. Entendemos que a luta contra a pandemia é e deve ser prioridade, mas é preciso chegar a um equilibro para garantir que essas pessoas possam ter seus empregos, já que essa é a única forma de manter o sustento de suas famílias. A nossa preocupação neste momento é com a vida humana”, comenta o diretor superintendente do Sebrae/SC, Carlos Henrique Ramos Fonseca.

Em relação ao faturamento, 91% dos empresários registraram uma redução de 90% no aturamento, o que resulta numa perda bruta de R$4,4 bilhões. Todas as regiões foram fortemente impactadas.

De acordo com o diretor técnico do Sebrae/SC, Luc Pinheiro, é importante lembrar que os pequenos negócios catarinenses são responsáveis por 57% do empregos formais de Santa Catarina e por 37% do PIB do Estado. “A representatividade das micro e pequenas empresas na nossa economia é evidente. É dever de todos olhar para os pequenos negócios e garantir a sobrevivência deles. São as pequenas empresas que irão ajudar o estado e o país a retomar o desenvolvimento econômico quando essa crise passar. Por isso, precisamos olhar por elas agora. A Medida Provisória publicada ontem pelo governo Federal, que busca evitar
demissões e permite que as pequenas empresas reduzam em até 70% a jornada de trabalho e o salário dos trabalhadores, sendo que o governo garante ao trabalhador um valor complementar de renda, e permite o desligamento garantindo seguro desemprego aos trabalhadores, é uma prova de que essa preocupação também está em Brasília. O Sebrae/SC vai seguir fazendo esse acompanhamento para compreender os impactos dessa medida em
Santa Catarina e para buscar o melhor para os empreendedores e para a população catarinense”, comenta Luc.

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