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Pandemia do coronavírus causa impacto no comércio de Balneário Camboriú

Aluguéis altos também motivaram o encerramento das atividades de diversos estabelecimentos comerciais

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Considerada um shopping a céu aberto no centro de Balneário Camboriú, a Avenida Brasil possui atualmente mais de 50 salas comerciais vazias. As vitrines que outrora ostentavam roupas, bolsas, calçados e produtos de todos os tipos, exibem agora placas de “aluga-se” ou avisos de “vai fechar”.

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Nesta segunda-feira (25), um vídeo registrou a atual situação do comercio de Balneário Camboriú. Apenas na Avenida Brasil, foram registradas 52 salas, dessas, quatro estavam com cartazes que anunciavam o fechamento da loja e outras 48 já estão disponíveis para alugar. As salas comerciais que estavam passando por reforma ou simplesmente vazias, sem placas e avisos, não chegaram a ser filmadas. Também não entrou na contabilidade, salas em galerias comerciais e shoppings.

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Em uma cidade onde a principal matriz econômica é o turismo, esse ciclo de aluguel é comum, onde muitos comércios abrem apenas no período de temporada. Porém a crise provocada pela covid-19 e isolamento social impulsionou a situação.

A quarentena em Santa Catarina entrou em vigor no dia 18 de março. Os comércio de rua e afins, voltaram a funcionar apenas no dia 13 de abril. No total foram 26 dias de portas fechadas. Afetado pelo desemprego causado em outros setores, no momento o comércio segue aberto com normas, como uso obrigatório de máscara e a proibição de provas de roupas, sapatos e acessórios.

Aluguéis altos também motivaram o encerramento das atividades de diversos estabelecimentos comerciais. Algumas dessas salas já estavam para alugar antes da pandemia e, agora, devem permanecer desocupadas até que haja uma reversão da atual situação econômica.

A crise financeira também já é cogitada em outras destinos turísticos do mundo. A câmara de comércio de Dubai alertou que 70% dos negócios da cidade podem falir nos próximos seis meses por causa de problemas financeiros causados ​​pela pandemia de coronavírus.

Será que a nossa Dubai brasileira vai se adequar ao novo cenário ou os proprietários de imóveis continuarão cobrando aluguéis exorbitantes? Será que preferirão que suas salas permaneçam vazias, sem qualquer retorno financeiro, ou optarão pela flexibilização do valor do aluguel?

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