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Residência de Renan Bolsonaro em BC é alvo de busca e apreensão na operação Nexum

Polícia Civil investiga esquema criminoso envolvendo estelionato, falsificação de documentos, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro, visando proteger o patrimônio dos suspeitos

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A Polícia Civil do Distrito Federal, em colaboração com a Polícia Civil de Santa Catarina, lançou a Operação “Nexum” nesta quinta-feira (24) com o objetivo de desmantelar uma rede criminosa que envolvia estelionato, falsificação de documentos, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro.

A investigação, conduzida pela Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Ordem Tributária (DOT/DECOR), teve início após uma denúncia anônima. O suspeito principal, Maciel Carvalho, de 41 anos, conhecido por seu histórico criminal diversificado, usava empresas fictícias e “laranjas” para ocultar atividades ilícitas. Ele e seus cúmplices inseriam indivíduos como proprietários de fachada dessas empresas.

Uma revelação alarmante da investigação foi a descoberta da criação de uma identidade falsa, Antonio Amancio Alves Mandarrari, usada para abrir contas bancárias e registrar empresas em nome de terceiros.

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Os policiais também descobriram que os envolvidos falsificavam relatórios de faturamento e outros documentos das empresas investigadas, utilizando dados de contadores sem permissão e inserindo declarações falsas para alterar a verdade dos fatos, além de realizarem transações financeiras suspeitas entre si, inclusive possivelmente enviando valores para o exterior.

As buscas e apreensões foram conduzidas em diversas localidades, incluindo Águas Claras, Sudoeste e Asa Sul, no Distrito Federal, e Balneário Camboriú, Santa Catarina, onde Jair Renan Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, possuía um apartamento. Durante a operação, o suposto líder do esquema foi detido. Um segundo suspeito, também alvo de mandado de prisão, permanece foragido e está sendo procurado por um homicídio em Planaltina/DF.

A operação, que contou com a participação de 35 policiais da DOT/DECOR, da Divisão de Inteligência Policial da PCDF e da Polícia Civil de Santa Catarina, tem o intuito de desmantelar o esquema criminoso e também apreender bens e documentos relacionados à investigação.

O nome “Nexum” faz referência ao antigo instituto contratual do direito romano, simbolizando a transferência de dinheiro e direitos. Os envolvidos são suspeitos de crimes como falsidade ideológica, associação criminosa, estelionato, crimes contra a ordem tributária e lavagem de dinheiro.

O Alvo Principal: Maciel Carvalho

Maciel Carvalho, o principal alvo da operação e suposto mentor do esquema, possui um histórico de registros criminais que inclui falsificação de documentos, estelionato, organização criminosa, peculato, lavagem de dinheiro, corrupção ativa, uso de documento falso e disparo de arma de fogo. Em 2023, ele já foi alvo de duas operações da Polícia Civil do Distrito Federal: a Operação “Succedere”, que investigou crimes tributários praticados por uma organização criminosa especializada em emissão ilícita de notas fiscais, e a Operação “Falso Coach”, que apurou o uso de documentos falsos para registro e comércio de armas de fogo e promoção de cursos e treinamentos de tiro. Nessas operações, Maciel Carvalho foi preso por posse irregular de arma de fogo.

Através de materiais apreendidos em operações anteriores, uma nova investigação conduzida pela DOT/DECOR revelou um esquema de fraudes, incluindo estelionato, falsificação de documentos, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro, com o objetivo de proteger o patrimônio dos envolvidos.

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