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Hospital Marieta oferece atendimento de qualidade para bebês prematuros

Taxa de sobrevida de bebês prematuros que possuem acima de 1 quilo é de 95% no Hospital e Maternidade Marieta Konder Bornhausen

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Todos os anos, cerca de 15 milhões de crianças em todo o mundo nascem prematuras, ou seja, antes das 37 semanas de gestação. No Brasil, o número de nascimentos prematuros chega a 340 mil, o que equivale a 6 bebês prematuros nascendo a cada 10 minutos. Além disso, a prematuridade é uma das principais causas de morte de crianças menores de um ano.

Os motivos que mais comuns desses casos são infecções, descolamento prematuro de placenta, histórico familiar, hipertensão, gestação de gêmeos, entre outros. Para orientar melhor os familiares e despertar a população para esse problema, em 17 de novembro é lembrado o Dia Mundial da Prematuridade e durante todo o mês diversas ações ocorrem ao redor do mundo com foco em disseminar informações e conscientizar as pessoas sobre este assunto.

Crédito: Ellen Mendes – Ver Nascer

De acordo com o pediatra da UTI Neonatal do Hospital e Maternidade Marieta Konder Bornhausen, doutor Roque Antônio Foresti, é difícil evitar totalmente a prematuridade, porém existem algumas coisas que a mãe pode fazer para auxiliar na saúde do bebê durante a gestação. “Fumar prejudica tanto a saúde da mulher quanto a do bebê e pode levar ao nascimento prematuro. É importante também que a mãe faça todos os exames de pré-natal corretamente e tenha uma alimentação saudável. O sobrepeso da mãe também pode causar a prematuridade”, explica o pediatra.

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Um estudo da Universidade de Connecticut nos Estados Unidos aponta que o contato pele a pele entre pais e bebês prematuros tem um impacto positivo para ambos aumentando os níveis de ocitocina, hormônio relacionado ao vínculo materno, e diminuindo a quantidade de cortisol, ligado ao estresse. No Hospital Marieta os médicos também atuam dessa forma, com o método chamado Canguru, onde a mãe fica direto com a criança. “Mesmo quando o bebê está na incubadora, incentivamos as mães a estarem próximas, cantando para a criança, fazendo com que ele sinta a presença dela. E assim que a criança estiver estável, já pode ter o contato pele a pele, que além das melhoras científicas, ainda traz um vínculo muito forte entre a criança e a mãe”, comenta o pediatra.

Aproximadamente 10% da população nasce prematura e o grande objetivo da data é, além de falar dos cuidados necessários durante a gestação, discutir políticas públicas para que todos os hospitais estejam capacitados para receberem crianças prematuras, com todo o aparato tecnológico e equipe especializada.

De acordo com o doutor Roque, muitas mães acabam vindo de longe para fazer o parto no Hospital Marieta porque em suas cidades não há o aparato necessário para receber o bebê prematuro. “Em algumas localidades do Brasil, até 70% dos bebês prematuros com menos de 1 quilo de peso acabam vindo a óbito. Aqui no Hospital Marieta essa taxa é de 20%, em contrapartida, os bebês prematuros que possuem acima de 1 quilo têm uma taxa de sobrevida muito maior, chegando aqui na unidade a 95%. É preciso que mais hospitais estejam preparados para receber os bebês prematuros e cuidar deles da melhor forma possível, para que ele possa crescer saudável”, afirma o pediatra.

No dia 30 de novembro o Hospital e Maternidade Marieta Konder Bornhausen irá promover uma ação especial em alusão ao Dia Mundial da Prematuridade. Vinte mamães com seus bebês que nasceram prematuros e foram cuidados na UTI neonatal irão retornar à instituição para um momento diferente, de agradecimento, brincadeiras, coffee break e homenagens.

Um dos momentos que promete ser especial é o encontro com senhoras voluntárias que são responsáveis pela confecção dos pequenos polvos de crochê que são dados aos bebês prematuros enquanto estão na UTI Neonatal e que representam o carinho, delicadeza e cuidado que os médicos têm no tratamento dos pequenos, para que possam crescer fortes e saudáveis. “Cada bebê ganha um polvo de crochê, e saindo da UTI Neonatal, pode levar para a vida, como uma lembrança de sua própria força e do cuidado dos médicos. É um símbolo muito especial e que é feito por voluntárias com todo amor e carinho”, finaliza o doutor Roque.

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